Não se trata de informação errada , antes pelo contrário : Séria e Útil para quem a sabe ou queira aplicar .
E não chega Postar aqui... como fosse uma competição a menor frequência cardíaca e a comparar ao resultado de uma óptima condição física .
É sempre preciso avaliar cada caso já que o mais importante verificar é se o caso é fisiológico ou se trata de uma condição patológica , devido a algo .
Conheço muitos atletas ... que começaram a sentir desmaios ... tonturas ... síncopes ... e não vou dizer aqui nomes , voces tb sabem .
Por vezes prevenir é o melhor remédio ... OFF TOPIC .
CUIDADO COM FALSOS ALARMISMOS...
Estás a querer dizer que quem pratica desporto pode aumentar os riscos de doenças cardíacas e isso não é uma verdade.
Parece-me que não lês-te bem a informação nomeadamente do último link que colocaste.
O que se passa é o seguinte:
O facto de se praticar desporto com regularidade e intensidade, faz com que o coração aumente, principalmente o ventrículo esquerdo. Pois mas qual é o problema?
Pode não ser nenhum e pode ser tão grave ao ponto de haver morte súbita, CALMA... ninguém vai morrer, mas pode.
Vou-vos contar o meu caso.
O ano passado na empresa fizemos testes médicos, o meu eletrocardiograma acusou braquicardia, não me informaram disso, mas disseram-me para consultar um cardiologista com urgência. Fiquei alarmado...
Marquei para o dia seguinte, na Casa de saúde de Guimarães com o Dr. Otílio Rodrigues, um senhor já bastante maduro, mas com uma capacidade e lucidez fora do vulgar. Viu o meu eletrocardiograma, fez-me outro na hora, e disse "meu amigo vamos já parar com o desporto imediatamente", até fazermos tudo para termos a certeza que não sofre
hipertofia ventricular esquerda sem ser derivada do desporto.
Ora bem se todos os médicos fossem assim, de certeza que não havia por aí tantos casos de morte súbita.
Fiz ecocardiograma, não se revelou conclusivo, então fui ao Hospital da Arrábida fazer uma rossonância magnética cardíaca. O meu exame foi analisado (a pedido do Dr. Otílio) pelo melhor especialista europeu nesta área, e mesmo assim veio com 10% de incerteza. A solução era parar 6 meses, para ver se o coração diminuía de tamanho, mas eu não consegui.
Isto tudo para despistar uma série de doenças que podem estar associadas ao crescimento do ventrículo esquerdo e que dão origem à morte súbita. Como o coração não apresentava nenhum fator de risco (fibroses), o Dr. Otílio recomendou que eu moderasse algumas das minhas atividades (squash e futebol) e eu assumi o compromisso de todos os anos em janeiro fazer novos exames para garantir que os parametros estão estáveis.
Em conclusão, não tem mal nenhum termos coração de atleta, o único problema é que o facto de o termos pode estar a camuflar outras doenças, por isso façam exames e tirem bichinhos da cabeça.
Quanto aos meus valores:
1,80m
85Kg (estou gordo)
38bpm (se alguém duvidar, envio imagem do eletrocardiograma, feito às 11 e qualquer coisa da manhã)