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Douro Granfondo 2017

zorza

Well-Known Member
Boas.
Procurei, mas não encontrei tópico sobre este evento que será no próximo dia 7 de Maio.
ALguém do Forum vai?
Estou inscrito para o médio, e estou a pensar no próximo fim de semana ir fazer o reconhecimento do trajecto.

Alguém interessado ou com outros planos?
Vale a pena ir fazer o reconhecimento e conhecer o muro do Cadão antes do dia?

Zorza
 

vaspsy

New Member
Boas,
Já fiz o reconhecimento do grande. Não é o Muro que assusta, aliás nem dás por ele no meio de tanta dureza é apenas mais uma subida.
Para mim é a edição mais dura de sempre. O reconhecimento é essencial por causa das descidas. Se for para fazer a largar os travões tens de saber onde abrandar, porque tem cotovelos mesmo fechados.
Não sei se é maior a dor de pernas das subidas ou das costas das descidas, é muito km nos drops.

ABC
 

zorza

Well-Known Member
Boas,
Já fiz o reconhecimento do grande. Não é o Muro que assusta, aliás nem dás por ele no meio de tanta dureza é apenas mais uma subida.
Para mim é a edição mais dura de sempre. O reconhecimento é essencial por causa das descidas. Se for para fazer a largar os travões tens de saber onde abrandar, porque tem cotovelos mesmo fechados.
Não sei se é maior a dor de pernas das subidas ou das costas das descidas, é muito km nos drops.

ABC

Ok, obrigado!! era mesmo isto que precisava de ouvir.. sábado ou domingo lá darei um salto à régua :)

Zorza
 

vaspsy

New Member
Ok, obrigado!! era mesmo isto que precisava de ouvir.. sábado ou domingo lá darei um salto à régua :)

Zorza

Boas, acho que fazes bem. As paisagens são brutais para apreciar. Já no dia de prova só se vê o avanço... convém aproveitar lol.
Aconselho a não ir sozinho. É melhor sempre prevenir.

Cump
 

malho

Active Member
Boas
Este vai ser o meu primeiro granfondo mas faço o mediofondo e mesmo assim já vai ser esticar um bocado a corda porque a preparação não é a desejada para fazer tal quantidade de km com tanta dureza ainda mais na minha zona pode ser sobe e desce mas não há subidas nem sequer um bocado parecidas com as da prova.
Esta edição vai mesmo ser para desfrutar do trajeto e paisagem e ter a experiência de uma prova destas depois se conseguir ir a mais granfondos esses já são para levar mais a serio.
Sou o dorsal 1236 box Europcar se alguém estiver por aí perto avise e assim aproveita se para conhecer os companheiros do fórum
 

zorza

Well-Known Member
Lá fui dar a voltinha de reconhecimento no Sábado.
Bem forte aquilo.. Pelo menos achei :)

Realmente nas descidas, não sou tão aventureiro como os outros.. E a dor nas costas de vir a travar já começavam a ser algumas.. tenho a ideia de que o início quase plano de cerca de 20kms vão dar pica e velocidade a muita gente que depois vai precisar das energias para mais tarde e se calhar não tem. Quanto ao muro, notei e bem que ele lá estava!! a pendente não me deixava passar dos 60 de cadência e fez-me sofrer. De qualquer forma, não foi preciso desmontar da bicicleta..
As outras subidas, apesar de longas, os 4 a 5% de inclinação são relativamente acessíveis e ajudam a respirar.

Excelente passeio e daqui a 2 semanas, lá estaremos!

Zorza
 

zorza

Well-Known Member
Boas..
Alguns dias depois, cá estou a dar o meu feedback.
Acabei por ir fazer o Médiofondo.. 110kms com +2200 de acumulado em 4:49
https://www.strava.com/activities/975553697
https://www.strava.com/activities/975553697
A chegada à Régua deu-se bem cedo, às 7 da manhã, o que me fez sair do Porto às 6 da manhã. Primeiro erro. Deitei muito tarde e acabei por dormir perto de 2 horas e pouco...
Depois de receber dorsais e tudo o mais a que obriga a logística destas coisas, às 9 e pouco partia-se em direção ao Pinhão, em pelotão compacto e a rolar bem. Média acima dos 40kms para estes primeiros 20 kms em praticamente plano!
A meio deste plano junto ao rio, noto as pernas duras e a custar-me a pedalar. Com a falta e treino das duas semanas anteriores (que o trabalho não deixou mesmo) , acabei por esticar um pouco na sexta e no sábado fazendo treino em ambos os dias. Com a falta de descanso da noite de sábado, provou-se ser uma tática terrível. (sempre a aprender).
3000 bicicletas em pelotão é impressionante. E rolar a estas velocidades é um som, uma adrenalina que só quem fez compreende. Nesta altura ia a pensar - é por isto que gosto de ciclismo. Que prazer formidável aquela parte.. Incrível!

A subida para S. João da Pesqueira, de 11kms a 4,5% de média fez-se a bom ritmo, mas a esta altura já tinha a certeza que não ia ser um bom dia... Pernas lentas e com dificuldade em "meter lenha na fogueira". Desde cedo percebi que ia ter de gerir com cuidado todo o dia..

Organização 5 estrelas, como costuma ser nos Granfondos da Bike Service. Os postos de abastecimento, cheios de voluntários, com sumos, água, bolos, laranjas, bananas, lanches, etc.. Como não sou muito de comer nestas coisas, em cada abastecimento, pedia apenas para encher o bidon de água ou sais, comia algo e continuava a andar. Se parar mais de 3 ou 4 minutos, custa-me a começar a arrancar novamente!

Chegada ao muro do Cadão. 3kms bem duros com média acima dos 10%, chegando a rampas de 12 ou 13%. Pedalada bem lenta (perto de 60 de cadência), isto apesar de ir a fazer +250w em cranks... A prova de que as pernas estavam off foi aqui. Acabei por fazer mais 1 minuto nesta subida do que na minha volta de reconhecimento à duas semanas atrás.. Os números dos tempos não mentem - nem o strava!!!

Descida técnica até ao Douro, acompanhada por imensos espanhóis e espanholas!! Grande moldura humana sempre.. Máquinas muito muito bonitas e para todos os gostos.
Depois de chegar ao Rio, nova subida de 11kms a 4,9% média até Tabuaço. Subida mais dura que a primeira, e com muito mais calor.. Aqui já seria perto do meio dia.. Já passei por alguns companheiros parados à sombra a descansar, outros a dizerem que chegou o homem da marreta e que ficavam por ali. Fiquei com a sensação de que esta subida matou muita gente: mas se matou muita gente, muitas mais estouraram com a chegada a Tabuaço. As duas rampas à entrada da Cidade (Vila?) eram muito empinadas, uma delas em paralelo e vi muita gente com a bicicleta ao lado e a gastar solas de sapatos... nota: pelas expressões compreendi que subida em calçada com cleats de estrada é muito manhoso!!!

Novo abastecimento, mais água e toca a descer até ao rio por uma estrada rápida e louca... Muito muito divertido.. Chegada à margem, apenas faltava 15kms de plano até à régua.. Coloquei-me a pedalar certinho e esperei que alguém mais forte aparecesse.. Foi o que aconteceu passado pouco tempo.. Consegui entrar num comboio de 2, e colei. Quem ia à frente ia seguramente a fazer +350w para aguentar a velocidade e eu, ia ali atrás, a poupar nos 200w ou 250.. Mesmo assim, o companheiro da frente de vez em quando ainda fazia uns sprints, ao que eu me agarrava com força e força nas pernas.
Passamos muitos companheiros que já tinham passado por mim, mas aquela extensão plana, com vento e sozinhos, é desesperante.. Em pequeno pelotão como ia, conseguíamos andar perto dos 40kms e os outros seguramente perto dos 30. A diferença é abismal!!!

Pela primeira vez, senti que a pedaleira 50 à frente ficou ligeiramente curta. Já ia do dente mais pequeno atrás (11) e mesmo assim ia com uma cadência perto dos +100rpm, o que não me deixava repousar a parte cardíaca. Os companheiros que iam à minha frente, iam ainda no segundo ou terceiro carreto mais pequeno da cassete e a menos cadência do que eu, pelo que a diferença estava na pedaleira da frente. Mas, como tenho 90kg, a pedaleira compacta é mais importante para subir que a roda grande para estes planos! Nesta zona só pensava em não deixar dugir a roda!! E assim, de repente e distraído com a brincadeira, chegamos à Régua.

Aqui fica a imagem para a posteridade.. Sou o simpático do lado esquerdo! :)

Agora é esperar pelo Gerês e aproveitar as lições aprendidas :)

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NULL

Moderador
Staff member
Boas..
Alguns dias depois, cá estou a dar o meu feedback.
Acabei por ir fazer o Médiofondo.. 110kms com +2200 de acumulado em 4:49
https://www.strava.com/activities/975553697
A chegada à Régua deu-se bem cedo, às 7 da manhã, o que me fez sair do Porto às 6 da manhã. Primeiro erro. Deitei muito tarde e acabei por dormir perto de 2 horas e pouco...
Depois de receber dorsais e tudo o mais a que obriga a logística destas coisas, às 9 e pouco partia-se em direção ao Pinhão, em pelotão compacto e a rolar bem. Média acima dos 40kms para estes primeiros 20 kms em praticamente plano!
A meio deste plano junto ao rio, noto as pernas duras e a custar-me a pedalar. Com a falta e treino das duas semanas anteriores (que o trabalho não deixou mesmo) , acabei por esticar um pouco na sexta e no sábado fazendo treino em ambos os dias. Com a falta de descanso da noite de sábado, provou-se ser uma tática terrível. (sempre a aprender).
3000 bicicletas em pelotão é impressionante. E rolar a estas velocidades é um som, uma adrenalina que só quem fez compreende. Nesta altura ia a pensar - é por isto que gosto de ciclismo. Que prazer formidável aquela parte.. Incrível!

A subida para S. João da Pesqueira, de 11kms a 4,5% de média fez-se a bom ritmo, mas a esta altura já tinha a certeza que não ia ser um bom dia... Pernas lentas e com dificuldade em "meter lenha na fogueira". Desde cedo percebi que ia ter de gerir com cuidado todo o dia..

Organização 5 estrelas, como costuma ser nos Granfondos da Bike Service. Os postos de abastecimento, cheios de voluntários, com sumos, água, bolos, laranjas, bananas, lanches, etc.. Como não sou muito de comer nestas coisas, em cada abastecimento, pedia apenas para encher o bidon de água ou sais, comia algo e continuava a andar. Se parar mais de 3 ou 4 minutos, custa-me a começar a arrancar novamente!

Chegada ao muro do Cadão. 3kms bem duros com média acima dos 10%, chegando a rampas de 12 ou 13%. Pedalada bem lenta (perto de 60 de cadência), isto apesar de ir a fazer +250w em cranks... A prova de que as pernas estavam off foi aqui. Acabei por fazer mais 1 minuto nesta subida do que na minha volta de reconhecimento à duas semanas atrás.. Os números dos tempos não mentem - nem o strava!!!

Descida técnica até ao Douro, acompanhada por imensos espanhóis e espanholas!! Grande moldura humana sempre.. Máquinas muito muito bonitas e para todos os gostos.
Depois de chegar ao Rio, nova subida de 11kms a 4,9% média até Tabuaço. Subida mais dura que a primeira, e com muito mais calor.. Aqui já seria perto do meio dia.. Já passei por alguns companheiros parados à sombra a descansar, outros a dizerem que chegou o homem da marreta e que ficavam por ali. Fiquei com a sensação de que esta subida matou muita gente: mas se matou muita gente, muitas mais estouraram com a chegada a Tabuaço. As duas rampas à entrada da Cidade (Vila?) eram muito empinadas, uma delas em paralelo e vi muita gente com a bicicleta ao lado e a gastar solas de sapatos... nota: pelas expressões compreendi que subida em calçada com cleats de estrada é muito manhoso!!!

Novo abastecimento, mais água e toca a descer até ao rio por uma estrada rápida e louca... Muito muito divertido.. Chegada à margem, apenas faltava 15kms de plano até à régua.. Coloquei-me a pedalar certinho e esperei que alguém mais forte aparecesse.. Foi o que aconteceu passado pouco tempo.. Consegui entrar num comboio de 2, e colei. Quem ia à frente ia seguramente a fazer +350w para aguentar a velocidade e eu, ia ali atrás, a poupar nos 200w ou 250.. Mesmo assim, o companheiro da frente de vez em quando ainda fazia uns sprints, ao que eu me agarrava com força e força nas pernas.
Passamos muitos companheiros que já tinham passado por mim, mas aquela extensão plana, com vento e sozinhos, é desesperante.. Em pequeno pelotão como ia, conseguíamos andar perto dos 40kms e os outros seguramente perto dos 30. A diferença é abismal!!!

Pela primeira vez, senti que a pedaleira 50 à frente ficou ligeiramente curta. Já ia do dente mais pequeno atrás (11) e mesmo assim ia com uma cadência perto dos +100rpm, o que não me deixava repousar a parte cardíaca. Os companheiros que iam à minha frente, iam ainda no segundo ou terceiro carreto mais pequeno da cassete e a menos cadência do que eu, pelo que a diferença estava na pedaleira da frente. Mas, como tenho 90kg, a pedaleira compacta é mais importante para subir que a roda grande para estes planos! Nesta zona só pensava em não deixar dugir a roda!! E assim, de repente e distraído com a brincadeira, chegamos à Régua.

Aqui fica a imagem para a posteridade.. Sou o simpático do lado esquerdo! :)

Agora é esperar pelo Gerês e aproveitar as lições aprendidas :)

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Parabéns pela prova e pelo relato da experiência. É sempre bom aprender com quem vai.

Tenho um amigo que foi e segundo ele a parte inicial foi de morte. Teve foi azar e furou mesmo a começar a primeira subida... perdeu o comboio da frente. Mesmo assim, segundo ele, havia um corte de mais de 1.30m para o segundo grupo, isto logo nos primeiros 25km...
 

jpacheco

Well-Known Member
Parabéns pela prova e pelo relato da experiência. É sempre bom aprender com quem vai.

Tenho um amigo que foi e segundo ele a parte inicial foi de morte. Teve foi azar e furou mesmo a começar a primeira subida... perdeu o comboio da frente. Mesmo assim, segundo ele, havia um corte de mais de 1.30m para o segundo grupo, isto logo nos primeiros 25km...

Foram 3 minutos pelos meus calculos, o primeiro grupo fez média de mais de 45km/h e com ligeiro vento de frente. Eu e mais dois colegas bem tentamos durante 10minutos colar ao grupo da frente mas sem sucesso, eles começaram logo abrir, quem lá estava ficou quem não estava caputs... ainda tentamos mas o que acontecia era que ao chegar ao grupo da frente havia uns 10 ou 15 sem pernas a descolar do grupo e lá continuavamos nós a saga, +50m, mais 10 descolar +50, +50 e mais 5, 10 a descolar. Foram 10m a queimar desnecessários :D mas pronto, faz parte, queria ir ali tinha que tentar.
 

MigC77

Well-Known Member
Pela primeira vez, senti que a pedaleira 50 à frente ficou ligeiramente curta. Já ia do dente mais pequeno atrás (11) e mesmo assim ia com uma cadência perto dos +100rpm, o que não me deixava repousar a parte cardíaca. Os companheiros que iam à minha frente, iam ainda no segundo ou terceiro carreto mais pequeno da cassete e a menos cadência do que eu, pelo que a diferença estava na pedaleira da frente. Mas, como tenho 90kg, a pedaleira compacta é mais importante para subir que a roda grande para estes planos! Nesta zona só pensava em não deixar dugir a roda!! E assim, de repente e distraído com a brincadeira, chegamos à Régua.

Mais uma vez apelo à calma e à moderação quando se proferem certas afirmações… :)

Oh Zorza fazendo as contas em qualquer calculadora online ficas a saber que na relação 11-50, a 100rpm és suposto atingir uma velocidade de 57,6 km/h, a 110rpm 63,4 km/h… Olhando para o Strava, a velocidade lá registrada é muito diferente! Situa-se entre os 30-40 km/h.

Já no prato 34 e no carreto 11, a 100 rpm vais a 39,1 km/h e a 110rpm atinges 43 km/h. Se realmente ias no carreto 11, este cenário está mais próximo daquilo que o Strava registou.

É que ouvindo/lendo o pessoal às vezes parece que esgotar um 11-50 em plano é fácil! ;)
 

pratoni

Well-Known Member
Nem todos conseguem ou estão habituadas a fazer 100rpm e então pensam que a mudança está esgotada antes sequer de chegar a essa rotação...
 

NULL

Moderador
Staff member
Foram 3 minutos pelos meus calculos, o primeiro grupo fez média de mais de 45km/h e com ligeiro vento de frente. Eu e mais dois colegas bem tentamos durante 10minutos colar ao grupo da frente mas sem sucesso, eles começaram logo abrir, quem lá estava ficou quem não estava caputs... ainda tentamos mas o que acontecia era que ao chegar ao grupo da frente havia uns 10 ou 15 sem pernas a descolar do grupo e lá continuavamos nós a saga, +50m, mais 10 descolar +50, +50 e mais 5, 10 a descolar. Foram 10m a queimar desnecessários :D mas pronto, faz parte, queria ir ali tinha que tentar.

Pois... esse meu amigo furou, teve sorte que vinha a moto com rodas, trocou a roda e demorou cerca de 1:30m, arrancou sem que tivesse aparecido o segundo grupo! Depois andou uns 80km sozinho, os que apareciam eram dos que iam descolando do primeiro grupo e iam com andamento baixo para ele... acabou por ficar a 20 minutos do vencedor e fez 30 à geral...
 

GMQ

Well-Known Member
Nem todos conseguem ou estão habituadas a fazer 100rpm e então pensam que a mudança está esgotada antes sequer de chegar a essa rotação...
Nem mais. Já tentei uma vez com mais uns amigos de estrada apanhar um pró aqui da zona. Mas qual quê mudanças esgotadas e ainda andava à procura de pôr uma mais pesada. De todos nós só houve um que conseguiu aproximar-se e foi porque era o que tinha os andamentos mais próximos do tipo, pois tem uma bike com andamentos de competição. Todos os outros (onde me incluo) temos a compacta 50-34 e foi para esquecer. Para além do que fazer 100rpm's nesses andamentos não é pêra doce, é preciso de estar preparado. No trainer consigo mas na rua!! Não é fácil!
 

jpacheco

Well-Known Member
Mais uma vez apelo à calma e à moderação quando se proferem certas afirmações… :)

Oh Zorza fazendo as contas em qualquer calculadora online ficas a saber que na relação 11-50, a 100rpm és suposto atingir uma velocidade de 57,6 km/h, a 110rpm 63,4 km/h… Olhando para o Strava, a velocidade lá registrada é muito diferente! Situa-se entre os 30-40 km/h.

Já no prato 34 e no carreto 11, a 100 rpm vais a 39,1 km/h e a 110rpm atinges 43 km/h. Se realmente ias no carreto 11, este cenário está mais próximo daquilo que o Strava registou.

É que ouvindo/lendo o pessoal às vezes parece que esgotar um 11-50 em plano é fácil! ;)

Olho de Lince :D Não facilitas ahaha... Por vezes o perder a roda num grupito até pode ser a descer, mas também o zorza teria que estar no grupo dos primeiros do granfondo para descer ou rolar a 50, 55, e 65, 70+ a descer.
 

Bernalve

Well-Known Member
O grupo da frente fez 37 - 40 km/h até à primeira subida.

O vencedor do grande voltou a ser o João Moreira que teve uma luta épica com o Ruben Almeida nas subidas, este tentou deixa-lo várias vezes. Máquina do XCM e XCO.
 

jocarreira

Well-Known Member
Bom relato, foi exatamente o que senti quando participei no ano passado e foram "só" 2000 ciclistas, este ano já eram 3000! :) É uma sensação brutal mas ao mesmo tempo sempre atento pois não conhecemos quem está à nossa volta no pelotão e podem acontecer azares.

Quanto ao esgotar 50x11 a 100rpm deves ter feito confusão, era já o cansaço acumulado :D Ainda ontem para testar a minha força (ou falta dela) pus-me a rolar em plano com 50x12 a 70rpm e ia a uma média de 36~37km/h. A 100rpm, upa upa... (não tenho força :D)
 

zorza

Well-Known Member
Bom relato, foi exatamente o que senti quando participei no ano passado e foram "só" 2000 ciclistas, este ano já eram 3000! :) É uma sensação brutal mas ao mesmo tempo sempre atento pois não conhecemos quem está à nossa volta no pelotão e podem acontecer azares.

Quanto ao esgotar 50x11 a 100rpm deves ter feito confusão, era já o cansaço acumulado :D Ainda ontem para testar a minha força (ou falta dela) pus-me a rolar em plano com 50x12 a 70rpm e ia a uma média de 36~37km/h. A 100rpm, upa upa... (não tenho força :D)

Estive a pensar nas vossas considerações e acho que há um misto de certo e de errado. Do meu lado :)
EU explico:
A velocidade que fiz no regresso à régua foi mais ou menos a mesma da ida da Régua para o pinhão. A diferença foi a força nas pernas, cansaço e talvez a cola.
Ou seja, eu dou-me bem com a cadência a 100 ou mais.. Mas tenho de ter carga.. Sem carga não consigo ir confortável.
Talvez na volta, como vinha literalmente a colar, a fazer poucos w, não tinha carga nas pernas para vir confortável.

Para vos dizer a verdade, também não acredito que eu tenha pernas para esgotar um 50x11 em plano!!! Não estais sozinhos :)

Zorza
 
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