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Doping

Duke

Well-Known Member
@ERIC CANTONA #7 Tens a certeza?

Tenho a ideia que no momento da recolha é logo separado para 2 frascos.

Aliás não faria sentido ser recolhida depois até porque o facto de passar tempo entre a recolha da amostra A e da amostra B levaria a que houvesse mais tempo para o corpo processar o que quer que tenha ingerido / injectado, (seja o que for). E os resultados seriam logo diferentes.

Vejam o documentário que ganhou o Óscar, o Icarus, é falado muito sobre o método de recolha da urina, tratamento das duas amostras e como é que a Russia supostamente fazia a troca e manipulação de tudo isso

Também tenho essa ideia, mas nunca mijei nesses copos não sei como é ao certo lol.

Segundo este video as amostras são recolhidas ao mesmo tempo.
O supervisor até lhe vai olhar para a gaita para ter a certeza que é mesmo urina dele.

 

ERIC CANTONA #7

Well-Known Member
Desculpem...

Tenho que corrigir o que escrevi antes, pois fiz uma analogia errada com o que se processa num outro campo da investigação cientifica, em que se rotula de contra-análise, uma segunda, independente e posterior recolha, amostragem e despistagem de um resultado que suscitou, na primeira, dúvidas:
Essas duas mijas não correspondem / representam, minimamente, a AMOSTRA A / B!!!

Antes sim, apenas a AMOSTRA A e a "segurança" para o caso de haver algum problema se recolhessem apenas um frasquinho (uma mija)!

A AMOSTRA B, é recolhida em momento posterior à AMOSTRA A, e só se justifica / é solicitada a sua análise em casos dúbios (quer pelo laboratório, quer pelo atleta)...
Aliás, sabia que assim era, pois julgo, até, que já por aqui escrevi isso mesmo e dei um exemplo verídico de "alguém" que conseguiu mascarar a AMOSTRA B, com uma cera que colocou numa unha, "estranhamente" gigante, do dedo mindinho e que conseguiu num momento mijar para lá e baralhar essas amostragem...
 

NULL

Moderador
Staff member
Desculpem...

Tenho que corrigir o que escrevi antes, pois fiz uma analogia errada com o que se processa num outro campo da investigação cientifica, em que se rotula de contra-análise, uma segunda, independente e posterior recolha, amostragem e despistagem de um resultado que suscitou, na primeira, dúvidas:Aliás, sabia que assim era, pois julgo, até, que já por aqui escrevi isso mesmo e dei um exemplo verídico de "alguém" que conseguiu mascarar a AMOSTRA B, com uma cera que colocou numa unha, "estranhamente" gigante, do dedo mindinho e que conseguiu num momento mijar para lá e baralhar essas amostragem...

Havia diversas artimanhas para contornar a situação... não é por acaso que houve em tempos amostras muito mas muito esquisitas.
 

antunesfilipee

Well-Known Member
E a que neste caso deu inconclusiva foi a amostra B ou outro exame recolhido posteriormente? É que não faz sentido a A e a B darem resultados diferentes. Até vêm da mesma mijadela! Só depois é que são separadas... grande artista para conseguir contaminar só uma!
 

NULL

Moderador
Staff member
E a que neste caso deu inconclusiva foi a amostra B ou outro exame recolhido posteriormente? É que não faz sentido a A e a B darem resultados diferentes. Até vêm da mesma mijadela! Só depois é que são separadas... grande artista para conseguir contaminar só uma!

Deu inconclusiva a amostra B, amostra recolhida no mesmo acto da amostra A que tinha dado positivo a EPO.
 

ERIC CANTONA #7

Well-Known Member
... já por aqui escrevi isso mesmo e dei um exemplo verídico de "alguém" que conseguiu mascarar a AMOSTRA B, com uma cera que colocou numa unha, "estranhamente" gigante, do dedo mindinho e que conseguiu num momento mijar para lá e baralhar essas amostragem...
E aqueles que mijavam para os dedos mas nos dedos levavam um pó que faziam com que a urina ficasse como água... será ficção ou realidade? :cool:
Qualquer semelhança é pura realidade e, se calhar, até ambos o conhecemos, e nunca nos apercebemos...
so-pra-saber-porque-alguns-homens-tem-a-unha-do-dedo-mindinho-grande-36wQ2.jpg
 

pratoni

Well-Known Member
A amostra A e B são recolhidas no mesmo momento mas não são analisadas ao mesmo tempo.

Pelo artigo da cyclingnews o que se suspeita é que a epo se vai "deteriorando" ao longo do tempo podendo chegar a resultados inconclusivos ou mesmo negativos passado algum tempo. Daí terem dado como exemplos os casos da Marion Jones e de um queniano, salvo erro...
 

sickflick

Well-Known Member
O próprio CARDOSO está consciencializado da facilidade que é colocar-lhe os cravos nas palmas das mãos...

“I don’t think this is about doping anymore, it now feels like it is about politics,”

“The UCI knows that I’m not a star, I’m not a millionaire. I don’t have the big money to fight. They do not want to say, ‘Maybe the lab made a mistake,’ because it is easier to just put me out of the sport.”

Imaginem só que retiravam a credibilidade da amostra A ao laboratório em causa?

Quantos mais resultados anteriores não se "sentiriam", no mínimo, duvidosos na sua fiabilidade?

Quantos não seriam os atletas, punidos ou não, que se sentiriam no direito de, também estes, reclamar dos resultados dos seus testes realizados por este mesmo laboratório?

E a entidade que os contratou (UCI ou WADA) não ficaria também ferida de morte?

O que já foi dito

da com o caso Chris Froome na ordem do dia, André Cardoso quebrou o silêncio sobre em que situação se encontra o seu caso de doping, sensivelmente um ano depois de ter sido impedido de se estrear no Tour, precisamente por ter tido um controlo positivo a EPO. Só que a amostra B revelou um resultado diferente da A, inconclusiva, ou seja, não se comprovou o uso de substância dopante.

Segundo o regulamento da Agência Mundial Anti-Dopagem (AMA), quando a amostra B é negativa, ela sobrepõe-se à amostra A, resultando na ilibação do ciclista. Mas não foi isso que aconteceu, pois o laboratório que realizou a análise classificou-a como "descoberta atípica", levando a que tanto a UCI, como a AMA, insistam na suspensão do ciclista português, que tenta provar a todo o custo a sua inocência, levando o caso a arrastar-se de tribunal em tribunal.

Em declarações ao Velonews, André Cardoso, então ciclista da Trek, confessou-se desiludido pelo arrastar do caso, que o impediu de continuar a carreira no pelotão mundial, sendo agora guia turístico em Portugal. "Sinto que agora não é sobre doping, é sobre política. A UCI sabe que não sou uma estrela, que não sou um milionário. Não tenho dinheiro para lutar com eles. Não querem admitir o erro do laboratório, porque simplesmente é mais fácil colocarem-me fora do desporto", disse.

O ciclista pode pois avançar com o processo para outras instâncias, mas esbarra, segundo ele, nos elevados custos. "Eu não tenho dinheiro para levar o caso ao TAS [Tribunal Arbitral do Desporto]. Já coloquei tudo nesse caso. No momento em que vi a UCI avançar contra mim, com cinco especialistas e um grande advogado, achei logo que era um mau sinal."

@http://www.record.pt/modalidades/ciclismo/detalhe/andre-cardoso-diz-que-nao-tem-dinheiro-para-lutar-contra-a-uci.html
 

LUCAS

Well-Known Member
A amostra A e B são recolhidas no mesmo momento mas não são analisadas ao mesmo tempo.

Pelo artigo da cyclingnews o que se suspeita é que a epo se vai "deteriorando" ao longo do tempo podendo chegar a resultados inconclusivos ou mesmo negativos passado algum tempo. Daí terem dado como exemplos os casos da Marion Jones e de um queniano, salvo erro...
Acho que é mais uma desculpa da UCI /WADA para se tentarem livrar da porcaria que fizeram , pois se é negativa ou inconclusiva (não detectaram Epo senão não o era) tem de deixar o André correr e mais nada ...
Se ele pediu logo o teste a amostra B não venham com desculpas do tempo ....
 
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