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[Diário de Treino] A Carolina aprende a andar de bicicleta

Gandartista

Well-Known Member
assim à primeira vista, não me parece que tenha sido um ritmo nem volta suficiente para teres apanhado com o homem da marreta...algo se passa, ou treinos não andam a funcionar ou não recuperas-te de adnares doente.
 

Carolina

Well-Known Member
Só pode ser de ter estado doente. Por muito mau que possa ser o meu treino, é a única explicação para não aguentar tão poucos quilómetros.

Provavelmente não consegui recuperar bem do dia anterior. 6f não fiz nada de especial, mas claramente foi demais.
 

Carolina

Well-Known Member
Por acaso até não foi decisão minha. Até pensei que era para ir pelo menos até à Malveira, mas antes de começar a subida viraram prá direita. A nuvem negra que estava a cobrir Sintra não era muito animadora.

Doem-me as pernas na mesma :(
 

Carolina

Well-Known Member
Tróia-Sagres 2017

Desde que ouvi falar do Tróia-Sagres que tinha a ambição do fazer. Este ano reuniram-se todas as condições, tanto meteorológicas como físicas, para poder finalmente participar neste desafio. Já tenho provas que chegue ao longo do ano, portanto a minha intenção era simplesmente gozar da bike, das paisagens e da boa companhia. Isto significa que o que era suposto ser um desafio de superação pessoal, foi mais um passeio com pouco ou mesmo nada de desafiante.

Apanhei o primeiro ferry de Setúbal e iniciei o percurso na companhia do @Jorze30, do @jorgemonteiro e do Rogério. A primeira hora foi feita com pouca ou nenhuma luz e tentámos seguir com o grupo da bikenutrition, uma vez que o Jorze e o Rogério iam fazer o regresso com eles. Não me lembro ao certo durante quanto tempo aguentei no grupo, mas antes de chegar à primeira 1h30m a pedalar acabei por deixá-los ir e ficar para trás. O grupo não era capaz de manter um ritmo constante, ainda por cima de vez em quando havia alguém que decidia parar de pedalar lá no meio, etc.. as mudanças de ritmo e o ter de estar sempre a bater nos 250w para não perder a roda quando a estrada subia um bocadinho, levaram-me a desistir do grupo. Eram muitos quilómetros e ia acabar por não conseguir olhar para mais nada a não ser a roda à minha frente, o que seria perigoso ao fim de algumas horas. O @jorgemonteiro lá ficou para trás para me fazer companhia e acabou por me aturar até Sagres :p

Já fiz o percurso por Sines de carro algumas vezes e devo dizer que a alternativa que arranjaram é muito melhor. É que nem tem comparação. As paisagens da serra de Grândola são fantásticas e é uma subida que se faz bem por ter inclinações baixas. Foi a minha parte preferida do percurso.

Só fizemos três paragens curtas, cerca de 15 minutos cada. Uma em Sonega, outra em S. Teotónio e a final em Vila do Bispo, (é um sitio um bocado parvo para parar, mas já estava com umas dores horríveis por causa do selim, teve mesmo de ser).

A quantidade de ciclistas na estrada é verdadeiramente incrível. A única coisa que não me agradou foram os carros de apoio. Não tenho nada contra a utilização do carro de apoio, mas aconteceu algumas vezes estarem a empatar o caminho. Vão ali naquela velocidade que não facilita a ultrapassagem, mas também não nos deixa ir ao nosso ritmo.

Sobre as subidas finais, já me tinham dito horrores daquilo, etc, mas realmente não têm nada de especial. O pessoal entra é ali a alta velocidade e quer manter essa velocidade ao fim de mais de 150 kms... Claro que vai achar aquilo difícil. Fiz as subidas nas calmas e sem chatices. A última irritou um bocado, por ser um falso plano que nunca mais acabava, mas tirando isso foi tudo tranquilo.

Chegámos a Sagres por volta das 15h30.

Tempo total: 8h19m38s
Tempo em movimento: 7h32m45s

Strava: https://www.strava.com/activities/1316205439

Foi sem duvida um belo dia, passado a pedalar e em boa companhia. É uma experiência única e que aconselho todos a fazer pelo menos uma vez na vida. Não sei se voltarei a fazer, porque realmente é complicado em termos logísticos, mas é melhor não fazer grandes previsões para o futuro...

Antes de terminar o meu relato, queria só tirar o chapéu à malta que ainda estava a pedalar depois das 21h e também aos que ontem fizeram Sagres-Tróia.

E claro, um agradecimento especial ao @jorgemonteiro :D
 

Bruso

Well-Known Member
Muito bom. Parabéns pela concretização do objetivo e pela partilha aqui no fórum (começa a fazer falta este tipo de contéudo por aqui).

Para o ano é para acabar com média de 30km/h? :D
 

Carolina

Well-Known Member
Duvido que alguma vez vá fazer o Tróia-Sagres com o objectivo de conseguir alguma média especifica. Provas são provas, passeios são passeios ;)
 

Aslume

Active Member
Tróia-Sagres 2017

Desde que ouvi falar do Tróia-Sagres que tinha a ambição do fazer. Este ano reuniram-se todas as condições, tanto meteorológicas como físicas, para poder finalmente participar neste desafio. Já tenho provas que chegue ao longo do ano, portanto a minha intenção era simplesmente gozar da bike, das paisagens e da boa companhia. Isto significa que o que era suposto ser um desafio de superação pessoal, foi mais um passeio com pouco ou mesmo nada de desafiante.

Apanhei o primeiro ferry de Setúbal e iniciei o percurso na companhia do @Jorze30, do @jorgemonteiro e do Rogério. A primeira hora foi feita com pouca ou nenhuma luz e tentámos seguir com o grupo da bikenutrition, uma vez que o Jorze e o Rogério iam fazer o regresso com eles. Não me lembro ao certo durante quanto tempo aguentei no grupo, mas antes de chegar à primeira 1h30m a pedalar acabei por deixá-los ir e ficar para trás. O grupo não era capaz de manter um ritmo constante, ainda por cima de vez em quando havia alguém que decidia parar de pedalar lá no meio, etc.. as mudanças de ritmo e o ter de estar sempre a bater nos 250w para não perder a roda quando a estrada subia um bocadinho, levaram-me a desistir do grupo. Eram muitos quilómetros e ia acabar por não conseguir olhar para mais nada a não ser a roda à minha frente, o que seria perigoso ao fim de algumas horas. O @jorgemonteiro lá ficou para trás para me fazer companhia e acabou por me aturar até Sagres :p

Já fiz o percurso por Sines de carro algumas vezes e devo dizer que a alternativa que arranjaram é muito melhor. É que nem tem comparação. As paisagens da serra de Grândola são fantásticas e é uma subida que se faz bem por ter inclinações baixas. Foi a minha parte preferida do percurso.

Só fizemos três paragens curtas, cerca de 15 minutos cada. Uma em Sonega, outra em S. Teotónio e a final em Vila do Bispo, (é um sitio um bocado parvo para parar, mas já estava com umas dores horríveis por causa do selim, teve mesmo de ser).

A quantidade de ciclistas na estrada é verdadeiramente incrível. A única coisa que não me agradou foram os carros de apoio. Não tenho nada contra a utilização do carro de apoio, mas aconteceu algumas vezes estarem a empatar o caminho. Vão ali naquela velocidade que não facilita a ultrapassagem, mas também não nos deixa ir ao nosso ritmo.

Sobre as subidas finais, já me tinham dito horrores daquilo, etc, mas realmente não têm nada de especial. O pessoal entra é ali a alta velocidade e quer manter essa velocidade ao fim de mais de 150 kms... Claro que vai achar aquilo difícil. Fiz as subidas nas calmas e sem chatices. A última irritou um bocado, por ser um falso plano que nunca mais acabava, mas tirando isso foi tudo tranquilo.

Chegámos a Sagres por volta das 15h30.

Tempo total: 8h19m38s
Tempo em movimento: 7h32m45s

Strava: https://www.strava.com/activities/1316205439

Foi sem duvida um belo dia, passado a pedalar e em boa companhia. É uma experiência única e que aconselho todos a fazer pelo menos uma vez na vida. Não sei se voltarei a fazer, porque realmente é complicado em termos logísticos, mas é melhor não fazer grandes previsões para o futuro...

Antes de terminar o meu relato, queria só tirar o chapéu à malta que ainda estava a pedalar depois das 21h e também aos que ontem fizeram Sagres-Tróia.

E claro, um agradecimento especial ao @jorgemonteiro :D

Em primeiro lugar parabéns Carolina
Se puderes falar um pouco da logística agradecia. Como é que foste e regressaste. Durante o percurso que cuidados se deve ter. E depois de chegar como é que se faz a recuperação, quando se tem que regressar. É a parte que me faz mais confusão.
 

Carolina

Well-Known Member
Sobre a parte logística, ou te inscreves a tempo nalgum grupo que tenha autocarro, ou fazes mais kms e vais a Lagos apanhar o comboio, ou pedes a alguém para te ir lá buscar. Eu fui para a terceira opção, porque os meus pais não se importaram e como gostam de passear, aproveitaram. Cheguei a Sagres primeiro do que eles, por isso estás a ver :p Ontem ainda aproveitámos para conhecer mais um bocado da Costa Vicentina :)

Os cuidados durante o percurso são os normais de pedalar na estrada, mais os cuidados de pedalar em grupo. Acima de tudo não tentares seguir rodas nem tentares ir em grupos se não tens capacidade para isso. Podes acabar por mandar outros ao chão, para além de te aleijares a ti.

A parte da recuperação não tem nada de diferente de outras provas. Quando cheguei a Sagres, como ainda tive de ficar um bocado à espera, aproveitei para beber e o comer o que sobrou da viagem, acho que eram praí 2 barritas + meio bidon com água. Quando os meus pais chegaram foi mais água e um batido. A caminho do airbnb, como passámos num supermercado, comi um folhado e bebi um leite com chocolate e depois jantei lá pras 21h.

Se não me tivesse sobrado comida provavelmente teria ido a algum café comer qualquer coisa enquanto esperava.
 

jocarreira

Well-Known Member
Parabéns pela conquista! :) Pode não ter sido muito desafiante como tu dizes mas não deixa de ser um objetivo alcançado.
Também cheguei a Sagres por volta das 15h30, se não nos cruzámos foi por pouco.
Eu tinha curiosidade para fazer o percurso original e fazer aquele bocado com o mar à vista, mas a alternativa encontrada foi muito boa, aquela paisagem com as eólicas e depois o mar lá ao fundo soube mesmo bem até porque foi feita mais devagar porque o grupo ainda estava a aquecer a fornalha depois da paragem em Sonega.
As subidas também não achei nada de especial mas deve ter sido por ter ido sempre na roda a poupar energia. No fim acho que até me sobrou alguma mas antes sobrar do que faltar e morrer na praia.
 

Gandartista

Well-Known Member
essa parte que falas do "não seguir rodas grupos etc...", é uma coisa que a malta parece que não percebe....no grupo em que ia, isso obrigou a 1001 cuidados e alguns stresses, pois a malta que vai a ser ultrapassada em vez de se meter na cauda tenta-se "enfiar" a meio do grupo o que causa alguns calafrios e perigos desnecessários.
 

Jorze30

Well-Known Member
Tróia-Sagres 2017

Desde que ouvi falar do Tróia-Sagres que tinha a ambição do fazer. Este ano reuniram-se todas as condições, tanto meteorológicas como físicas, para poder finalmente participar neste desafio. Já tenho provas que chegue ao longo do ano, portanto a minha intenção era simplesmente gozar da bike, das paisagens e da boa companhia. Isto significa que o que era suposto ser um desafio de superação pessoal, foi mais um passeio com pouco ou mesmo nada de desafiante.

Apanhei o primeiro ferry de Setúbal e iniciei o percurso na companhia do @Jorze30, do @jorgemonteiro e do Rogério. A primeira hora foi feita com pouca ou nenhuma luz e tentámos seguir com o grupo da bikenutrition, uma vez que o Jorze e o Rogério iam fazer o regresso com eles. Não me lembro ao certo durante quanto tempo aguentei no grupo, mas antes de chegar à primeira 1h30m a pedalar acabei por deixá-los ir e ficar para trás. O grupo não era capaz de manter um ritmo constante, ainda por cima de vez em quando havia alguém que decidia parar de pedalar lá no meio, etc.. as mudanças de ritmo e o ter de estar sempre a bater nos 250w para não perder a roda quando a estrada subia um bocadinho, levaram-me a desistir do grupo. Eram muitos quilómetros e ia acabar por não conseguir olhar para mais nada a não ser a roda à minha frente, o que seria perigoso ao fim de algumas horas. O @jorgemonteiro lá ficou para trás para me fazer companhia e acabou por me aturar até Sagres :p

Já fiz o percurso por Sines de carro algumas vezes e devo dizer que a alternativa que arranjaram é muito melhor. É que nem tem comparação. As paisagens da serra de Grândola são fantásticas e é uma subida que se faz bem por ter inclinações baixas. Foi a minha parte preferida do percurso.

Só fizemos três paragens curtas, cerca de 15 minutos cada. Uma em Sonega, outra em S. Teotónio e a final em Vila do Bispo, (é um sitio um bocado parvo para parar, mas já estava com umas dores horríveis por causa do selim, teve mesmo de ser).

A quantidade de ciclistas na estrada é verdadeiramente incrível. A única coisa que não me agradou foram os carros de apoio. Não tenho nada contra a utilização do carro de apoio, mas aconteceu algumas vezes estarem a empatar o caminho. Vão ali naquela velocidade que não facilita a ultrapassagem, mas também não nos deixa ir ao nosso ritmo.

Sobre as subidas finais, já me tinham dito horrores daquilo, etc, mas realmente não têm nada de especial. O pessoal entra é ali a alta velocidade e quer manter essa velocidade ao fim de mais de 150 kms... Claro que vai achar aquilo difícil. Fiz as subidas nas calmas e sem chatices. A última irritou um bocado, por ser um falso plano que nunca mais acabava, mas tirando isso foi tudo tranquilo.

Chegámos a Sagres por volta das 15h30.

Tempo total: 8h19m38s
Tempo em movimento: 7h32m45s

Strava: https://www.strava.com/activities/1316205439

Foi sem duvida um belo dia, passado a pedalar e em boa companhia. É uma experiência única e que aconselho todos a fazer pelo menos uma vez na vida. Não sei se voltarei a fazer, porque realmente é complicado em termos logísticos, mas é melhor não fazer grandes previsões para o futuro...

Antes de terminar o meu relato, queria só tirar o chapéu à malta que ainda estava a pedalar depois das 21h e também aos que ontem fizeram Sagres-Tróia.

E claro, um agradecimento especial ao @jorgemonteiro :D

200 km sem roda não deixa de ser um valente treino, eu nao me estouj a ver a fazer isso, acho que nao ia gerir bem o esforço.

Concordo com a cena das subidas, nao eram nada de especial, e um gajo entra com velocidade e quer fazer aquilo há abrir. Eu mesmo com o cansaco, mas no meu ritmo, conseguia ganhar sempre terreno nas subidas mais longas.

A cena de voltar num autocarro de grupo tem vantagens e desvantagens, a pior desvantagem diria mesmo que é nunca mais chegar a casa. Sair as 6 de Sagres, quase 4 horas de viagem, mais guardar bicicleta, voltar a casa etc é chato depois de ja estar com vontade de meter as pernas de molho (eu nao consigo dormir em autocarros). E eu sou de Lisboa, ouvi malta que ainda ia fazer 3 horas de carro.
 

Carolina

Well-Known Member
Com o vento de costas não foi complicado. Fui olhando para o power e tentei não passar muito dos 180w. Com os bpms dá pra fazer o mesmo tipo de gestão de esforço. Claro que isto implica teres noção dos valores que aguentas. Para quem não está habituado a guiar-se pelos dados que tem é sempre dificil.
 
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