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Compacto,duplo,triplo
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Se estás a iniciar, nada como uma pedaleira compact 50/34
Se passares logo para uma 53/39 irás estranhar e muito. Principalmente a subir.
Na minha humilde opinião, não se justifica possuir pedaleiras de 3 pratos em bicicletas de estrada.
Com uma 50/34 sobes e desces tudo e mantens um ritmo constante.
fogueteiro
Active Member
A bike que tinha antes tinha 53/39 e fartei-me de subir com esse conjunto (estrela, srª graça, etc), mas depois quandfo comprei esta vinha com compact. Ao início fiquei um pouco desiludido, mas agora não troco por nada. Tudo tem a ver com a tua idade, eu já tenho 43, com a tua força. É verdade que em plano e a descer tens que utilizar um andamento mais pequeno atrás e ter um pouco de mais rotação nas pernas para acompanhar os outros, mas eu faço-o sem dificuldade, e nas subidas notas-se a diferença. Não é por mero acaso que os peritos dizem que este andamento, 50/34, é o melhor parea o cicloturismo. Agora se és daqueles que gosta de sentir o peso dos pedais nas pernas, não hesites em comprar um 53/39. Por mim, embora goste de ser um pouco "competitivo" já passei a fase de pensar que sou o Contador.
tambem estou a pensar em meter um compact,mas espero nao me arrepender.
neste momento tenho 52/39 e se mudar irei meter 50/36,com estes pedaleiros ja sei que ira ser frequente andar sempre em 50 e so utilizar o prato pequeno para algumas subidas. digo isto porque é costume andar em 52, e eu tambem nao sou muito de altas roraçoes.
neste momento tenho 52/39 e se mudar irei meter 50/36,com estes pedaleiros ja sei que ira ser frequente andar sempre em 50 e so utilizar o prato pequeno para algumas subidas. digo isto porque é costume andar em 52, e eu tambem nao sou muito de altas roraçoes.
Já que falamos em pedaleiras, precisava que me explicassem uma coisa.
Tenho actualmente na minha bike de estrada a seguinte transmissão:
(Shimano 105): Pratos dianteiros 39 / 52; Cassette 12 / 25 (10 v).
Não me parece ser uma relação que favoreça muito as subidas pelo que queria montar uma combinação que para além daquilo, não perdesse a velocidade de ponta.
Convem esclarecer que vivo em Coimbra em que a maior parte das estradas, com excepção das do vale do mondego, são de montanha com algumas paredes de respeito e que já não sou propriamente jovem (50 anos), embora no pelotão com que ando o pessoal seja 10 a 15 anos mais novo.
Estive a investigar e verifiquei que há cassetes 11 ou 12 / 27 ou 28 e também há pratos 34 (na compacta 34/50) .
Pergunto eu, será que, com uma cassette 11/27 (ou 28), e substituindo a pedaleira por uma compacta (34/50), obtenho uma relação mais elástica, isto é, mais favoravel nas subidas (27 / 34) e com mais velocidade de ponta (11 / 50).
Vale a pena ou nem por isso, o que é que acham?
Podiam-me ajudar?
Tenho actualmente na minha bike de estrada a seguinte transmissão:
(Shimano 105): Pratos dianteiros 39 / 52; Cassette 12 / 25 (10 v).
Não me parece ser uma relação que favoreça muito as subidas pelo que queria montar uma combinação que para além daquilo, não perdesse a velocidade de ponta.
Convem esclarecer que vivo em Coimbra em que a maior parte das estradas, com excepção das do vale do mondego, são de montanha com algumas paredes de respeito e que já não sou propriamente jovem (50 anos), embora no pelotão com que ando o pessoal seja 10 a 15 anos mais novo.
Estive a investigar e verifiquei que há cassetes 11 ou 12 / 27 ou 28 e também há pratos 34 (na compacta 34/50) .
Pergunto eu, será que, com uma cassette 11/27 (ou 28), e substituindo a pedaleira por uma compacta (34/50), obtenho uma relação mais elástica, isto é, mais favoravel nas subidas (27 / 34) e com mais velocidade de ponta (11 / 50).
Vale a pena ou nem por isso, o que é que acham?
Podiam-me ajudar?
Last edited:
amigo,essa tambem é uma duvida que tenho,mas é assim,eu neste momento tambem tenho 52/39,e tou a pensar em meter um compact,50/36,mais pequeno tambem nao quero,porque tornasse muita rotaçao,e eu nao sou de andar com rotaçao,eu tinha uma cassete 12/23,sendo tornar-se um pouco pesada em certas subidas,agora mudei a cassete para 11/25,aqui ja noto diferença,e ja ha diferença a subir.
eu tambem nao queria perder velocidade de ponta,mas como agora tenho o "11" depois vaia meter o pedaleiro "50" acho que nao vai haver muita diferença,tambem se houver nota-se mais a descer porque a direito normalmente é raro usar.
se voce meter uma cassete 11/28 (por exemplo),vai ter mais diferença de uma mudança para a outra,certas mudanças em vez de ser de 2 em 2,pode passar a ser de 3 em 3.
se meter um pedaleiro 50/34 e com cassete 11/28,a subir vai parecer uma btt.
isto pelas contas que me ensiram em relaçao as desmultiplicaçoes,porque eu ainda nao tenho o compact e nao lhe sei dizer ao certo das diferenças que iram ser.
espero ter ajudado.
se eu estiver errado em alguma coisa que me corrijam.
abraço
eu tambem nao queria perder velocidade de ponta,mas como agora tenho o "11" depois vaia meter o pedaleiro "50" acho que nao vai haver muita diferença,tambem se houver nota-se mais a descer porque a direito normalmente é raro usar.
se voce meter uma cassete 11/28 (por exemplo),vai ter mais diferença de uma mudança para a outra,certas mudanças em vez de ser de 2 em 2,pode passar a ser de 3 em 3.
se meter um pedaleiro 50/34 e com cassete 11/28,a subir vai parecer uma btt.
isto pelas contas que me ensiram em relaçao as desmultiplicaçoes,porque eu ainda nao tenho o compact e nao lhe sei dizer ao certo das diferenças que iram ser.
espero ter ajudado.
se eu estiver errado em alguma coisa que me corrijam.
abraço
Boas
Não vou deixar aqui a minha opinião porque sou suspeito (embora também tenha compacto), mas deixo a opinião (embora em terceira pessoa) de um vizinho ao qual costumo dar uns jeitos na bicla. A pessoa em questão tem 52 anos, já foi ciclista (inclusive correu uma Volta a Portugal nos anos oitenta e pouco), tinha um Dura Ace 52\39 com uma k7 9v 11\23, mudou para uma 12/25 porque ele gosta muito de subir o Cerro de S.Miguel (quem mora perto de Faro conhece-o bem), como volta e meia estamos á conversa sobre materiais, pediu-me emprestada a minha bicla para experimentar o compacto. Quando me devolveu a bicla já só queria era uma pedaleira compacta. Meti-lhe a minha antiga Gossamer e agora não quer outra coisa, o colega que por vezes vai com ele agora só sabe dizer mal de mim por lhe ter arranjado o compacto pois ele diz que agora a subir parece que ainda ganhou mais pedal. A próxima experiência vai ser mudar a k7 para 11\23 pois agora serve-lhe bem para o Cerro e sempre tem uma k7 mais homogenea, embora ele goste de fazer umas paredes por aqui que batem nos 25% e só mesmo com o 25.
Resumindo o que ele acha é que já não é novo para andar com a lingua de fora e que com o compacto pode fazer quase o mesmo que fazia antes mas com mais rotação e menor esforço, com o bónus de ter emagrecido .
Quanto a andamentos, também os mantém bem altos, para terem uma ideia (quem é destes lados claro), numa volta de Faro-Bordeira-S.Romão-Cerro de S.Miguel-Faro faz médias de 31,5.
Ainda bem que as minhas voltas com ele são por outras bandas e bem mais calmas
Não vou deixar aqui a minha opinião porque sou suspeito
(embora também tenha compacto), mas deixo a opinião (embora em terceira pessoa) de um vizinho ao qual costumo dar uns jeitos na bicla. A pessoa em questão tem 52 anos, já foi ciclista (inclusive correu uma Volta a Portugal nos anos oitenta e pouco), tinha um Dura Ace 52\39 com uma k7 9v 11\23, mudou para uma 12/25 porque ele gosta muito de subir o Cerro de S.Miguel (quem mora perto de Faro conhece-o bem), como volta e meia estamos á conversa sobre materiais, pediu-me emprestada a minha bicla para experimentar o compacto. Quando me devolveu a bicla já só queria era uma pedaleira compacta. Meti-lhe a minha antiga Gossamer e agora não quer outra coisa, o colega que por vezes vai com ele agora só sabe dizer mal de mim por lhe ter arranjado o compacto pois ele diz que agora a subir parece que ainda ganhou mais pedal. A próxima experiência vai ser mudar a k7 para 11\23 pois agora serve-lhe bem para o Cerro e sempre tem uma k7 mais homogenea, embora ele goste de fazer umas paredes por aqui que batem nos 25% e só mesmo com o 25. Resumindo o que ele acha é que já não é novo
para andar com a lingua de fora e que com o compacto pode fazer quase o mesmo que fazia antes mas com mais rotação e menor esforço, com o bónus de ter emagrecido .Quanto a andamentos, também os mantém bem altos, para terem uma ideia (quem é destes lados claro), numa volta de Faro-Bordeira-S.Romão-Cerro de S.Miguel-Faro faz médias de 31,5
. Ainda bem que as minhas voltas com ele são por outras bandas e bem mais calmas
Burning Dogma
New Member
Têm aqui um bom site para os cálculos das desmultiplicações:
http://www.campagnolo.com/jsp/en/techmetric/index.jsp
http://www.campagnolo.com/jsp/en/techmetric/index.jsp
Eu na minha opinião acho o seguinte compact com cassete 11-25 sobe melhor que 53-39 com 12-25 e ainda rola mais, basta repararem na escala
34 50
11 6.48 9.53
12 5.94 8.73
13 5.48 8.06
14 5.09 7.49
15 4.75 6.99
17 4.19 6.17
19 3.75 5.52
21 3.39 4.99
23 3.10 4.56
25 2.85 4.19
39 53
12 6.81 9.26
13 6.29 8.54
14 5.84 7.93
15 5.45 7.41
16 5.11 6.94
17 4.81 6.54
19 4.30 5.85
21 3.89 5.29
23 3.55 4.83
25 3.27 4.44
34 50
11 6.48 9.53
12 5.94 8.73
13 5.48 8.06
14 5.09 7.49
15 4.75 6.99
17 4.19 6.17
19 3.75 5.52
21 3.39 4.99
23 3.10 4.56
25 2.85 4.19
39 53
12 6.81 9.26
13 6.29 8.54
14 5.84 7.93
15 5.45 7.41
16 5.11 6.94
17 4.81 6.54
19 4.30 5.85
21 3.89 5.29
23 3.55 4.83
25 3.27 4.44
Em resposta às dúvidas do Fuel 100, se estivesse nos vintes ou nos trintas ou até nos quarentas desde que razoavelmente preparado, preferia o 53X39 c/ 25X12. Estando mal preparado fisicamente para grandes esforços ou percorrendo já os cinquentas, como também é o meu caso, não tenho a mínima dúvida em aconselhar o compact. Sobe com muito menos esforço físico e no plano a perda PARA QUEM NÃO FAZ COMPETIÇÃO existe, mas é irrelevante. Pessoalmente, uso o 50X34 c/ 10v. 25X11 e isso não me impediu de fazer, por exemplo, no I Grande Prémio Cidade do Porto a média de 34,68 km/h...
Só mais uma opinião:
se o compacto "permite subir com menor esforço" - como alguns sugeriram - então ele é indicado para qualquer idade e para qualquer tipo de ciclista já que é exactamente isso que todos querem, sobretudo em competição: desenvolver a mesma potência com o menor esforço possivel.
Ao usarmos 34/50 obtemos as mesmas desmultiplicações do que com 39/52 (obviamente em carretos diferentes da cassete), excepto no(s) primeiro(s) e no(s) último(s) carretos da cassete. É apenas nos extremos que está a diferença:
- com o compacto esgotam a rotação a muita elevada velocidade;
- com o compacto conseguem pedalar com maior cadência numa subida muito dificil.
Se anularem estas diferenças escolhendo uma cassete que dê desmultplicações iguais vão ganhar muito pouco em utilizar o compacto.
Ora, a potência desenvolvida ao pedal pelo ciclista (potência de propulsão) é igual ao binário aplicado multiplicado pela velocidade de rotação (cadência). Sendo que o binário é igual ao produto da força exercida no pedal pelo comprimento da manivela:
Há, então, duas maneiras de fazer a mesma subida dificil: muita força com pouca cadência; ou pouca força com muita cadência.
Neste contexto, eu vejo duas vantagens na utilização do compacto:
1 - É verdade que os ciclistas não têm todos as mesmas caracteristicas, isto é, uns pedalam "em força", outros "em cadência". Mas não é menos verdade que a força excessiva favorece a formação de ácido láctico e conduz ao esgotamento muscular precoce; a cadência permite pedalar num regime "menos anaeróbico" e atrasa o esgotamento. O limiar dependerá, obviamente, do nível de treino.
2 - Outra grande vantagem a que já foi feita referência: dependendo do percurso, pode permitir andar a maior parte do tempo no prato grande trabalhando apenas com o desviador de trás e sem necessidade de utilizar o da frente. Normalmente é este que dá as maiores quebras de rendimento, sobretudo a subir.
se o compacto "permite subir com menor esforço" - como alguns sugeriram - então ele é indicado para qualquer idade e para qualquer tipo de ciclista já que é exactamente isso que todos querem, sobretudo em competição: desenvolver a mesma potência com o menor esforço possivel.
Ao usarmos 34/50 obtemos as mesmas desmultiplicações do que com 39/52 (obviamente em carretos diferentes da cassete), excepto no(s) primeiro(s) e no(s) último(s) carretos da cassete. É apenas nos extremos que está a diferença:
- com o compacto esgotam a rotação a muita elevada velocidade;
- com o compacto conseguem pedalar com maior cadência numa subida muito dificil.
Se anularem estas diferenças escolhendo uma cassete que dê desmultplicações iguais vão ganhar muito pouco em utilizar o compacto.
Ora, a potência desenvolvida ao pedal pelo ciclista (potência de propulsão) é igual ao binário aplicado multiplicado pela velocidade de rotação (cadência). Sendo que o binário é igual ao produto da força exercida no pedal pelo comprimento da manivela:
Potência ao pedal = Força exercida no pedal X Comprimento da manivela X Cadência
Há, então, duas maneiras de fazer a mesma subida dificil: muita força com pouca cadência; ou pouca força com muita cadência.
Neste contexto, eu vejo duas vantagens na utilização do compacto:
1 - É verdade que os ciclistas não têm todos as mesmas caracteristicas, isto é, uns pedalam "em força", outros "em cadência". Mas não é menos verdade que a força excessiva favorece a formação de ácido láctico e conduz ao esgotamento muscular precoce; a cadência permite pedalar num regime "menos anaeróbico" e atrasa o esgotamento. O limiar dependerá, obviamente, do nível de treino.
2 - Outra grande vantagem a que já foi feita referência: dependendo do percurso, pode permitir andar a maior parte do tempo no prato grande trabalhando apenas com o desviador de trás e sem necessidade de utilizar o da frente. Normalmente é este que dá as maiores quebras de rendimento, sobretudo a subir.
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