O meu é o B17 Narrow.
Acho que optaste bem, o Standard é muito largo atrás e entre-pernas, deve ser melhor para a posição BTT se não for muito agressiva...
Quanto ao selim tive um período de acostumação (break-in), mais longo do que estava à espera, em que ao fim de 20kms tinha que me levantar com alguma frequência.
Mas também foi numa altura em que não andava com muita frequência, logo o rabo não chegava ao ponto de estar calejado, o que prolongava ainda mais esse tempo...
Aplicava o proofide (sebo da brroks para aplicar no couro) e cheguei a embeber o selim num óleo que existe na decathlon para selas de equitação e penso que o "butchering" (cortar as saias laterais), embora feito apenas a pensar na parte estética, também ajudou a amolecer a pele.
Agora, pelo menos teoricamente, tenho é de ter atenção se a pele não cede demais mas, como raramente ando à chuva, não tenho tido muitas razões para preocupação...
Um conselho, aplica bastante proofide agora a ver se ele amolece mas, o essencial é fazer kms e passado um pouco já começas a ver o formato do rabo na pele...
Outro conselho, a posição ideal, pelo menos para mim (mas vês bastantes fotos na net que confirmam essa teoria), não é absolutamente na horizontal, mas com a frente ligeiramente levantada...
Edit: Ah!!! Esqueci-me de dizer, agora não quero outro selim...
É curioso como ainda vão sendo publicadas reviews a um modelo cuja origem remonta a 1982 ) e na opção por um groupset e umas rodas actuais. O modelo é antigo, mas o quadro é novo, logo faz todo o sentido. Só não gosto muito da pedaleira Super Record pelo simples facto de ser preta...porque quem me dera ter uma Super Record....mas aí optaria por periféricos também em preto. Anda transformada numa coisa capaz de ofender o próprio tio Ernesto...eheheh! Mas tenho em mente voltar a dar-lhe o look que o seu pedigree racing merece, logo que consiga terminar outras ideias. Mas lá está, este é daqueles quadros com os quais podemos experimentar um sem número de configurações e nunca compromete....embora me tenha dado algum dó a quantidade de água e sujidade que o desgraçado apanhou no passado Sábado. Está, desde então, numa espécie de spa, de pernas para o ar a secar No entanto, insatisfeito por natureza como sou, terei de discordar contigo, mesmo tratando-se da minha própria bicicleta. Acho que ainda há algum caminho a percorrer para a bicicleta ficar no ponto, sendo que a caixa de direcção continua a estar no topo das prioridades para futuras alterações. E depois meti-me numa bela alhada ao experimentar um selim Brooks Esteticamente reconheço que aquele não é, de todo, o selim que melhor encaixa naquela bicicleta, e ainda não estou totalmente habituado à ideia. Pelo contrário, o meu rabo e as minhas costas adoraram a ideia e habituaram-se mal, sendo que chega a ser penoso cada vez que tenho de me sentar noutro selim que não o B17. Ao nível do conforto entramos realmente noutra dimensão e é algo que não queremos comprometer por razões estéticas. Mas vamos andando e vamos vendo...Uma vez mais, obrigado Tem vindo a dividir atenções com a companheira de roda grossa e, sendo a única bicicleta de estrada que tenho de momento, não posso dar-me ao luxo de a resguardar na garagem. É chamada ao serviço com frequência, embora eu esteja a finalizar uma montagem mais adaptada às voltinhas mais curtas e quotidianas para assim poder poupar a Master a um desgaste mais acentuado.
Quanto ao selim, desde Dezembro que tenho vindo a usar um Brooks B17, mas, nem a propósito, tirei-o no Sábado e estive novamente a montar o Specialized Romin que tinha anteriormente para fazer aqui um tira teimas.
Na última voltinha que dei comecei a matutar na ideia de voltar a experimentar o Romin (que, apesar de o ter retirado da Colnago, continua a ser um selim de que gosto muito). Tenho andado com ele no BTT mas acho-o demasiado minimalista para esse uso e arranjei um substituto. Ora, com o Romin encostado resolvi voltar a usá-lo na Colnago para estabelecer um termo de comparação com o Brooks, agora que já passou o entusiasmo e o efeito placebo inicial. Desta forma conseguirei formar uma opinião mais fundamentada e baseada na experiência de dois mundos diferentes. Para já só fiz a troca de selins, ainda não fui para a estrada depois disso. É um verdadeiro monstro de selim que não combina com os tubos delgados da bicicleta e isso continua a fazer-me alguma confusão. Claro que o conforto está acima de tudo e é por isso que quero fazer este tira teimas. Ou seja, avaliar de que forma o conforto sai realmente prejudicado mudando de selim e dando alguns ajustes ao nível da posição. O Brooks é realmente confortável, principalmente pela forma como o nosso corpo encaixa no mesmo e por permitir mexermos-nos mais em cima dele, mas ainda continuo a ter alguma dificuldade para lidar com a rigidez absurda da ponta do selim (ou do nariz do selim, se quiserem). Para além disso, à medida que vai "amolecendo" as abas laterais do selim vão abrindo mais, o que me dá uma sensação de demasiado "enchimento" entre pernas...(bem, isto agora soou mal... ) ... mas acho que se percebe a ideia. Bem sei que pode dar-se mais tensão ao selim, mas ainda não queria mexer nisso, até porque é um processo irreversível.
o que me dá uma sensação de demasiado "enchimento" entre pernas...(bem, isto agora soou mal...
Pois, acho que aqui é que está a grande diferença entre o standard (salvo erro, é o que tens) e o narrow (que é o que tenho)...
Essa é outra hipótese a ponderar, mas não me agrada muito a ideia de me pôr a cortar um selim daqueles...mais facilmente o passo definitivamente para outra bicicleta que pede por um selim daqueles. Logo se vê quais serão as sensações com o regresso ao Romin.
