Marko_Pinho
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Segundo um comunicado da Federação Portuguesa de Ciclismo (UVP-FPC) enviado à Agência Lusa, João Cabreira está suspenso por dois anos. O ciclista, que se declara inocente, terá utilizado uma substância que “tem a capacidade de destruir as proteínas”, segundo palavras do director do Laboratório de Análises de Dopagem (LAD), Luís Horta.
Segundo a Agência Lusa, o ciclista João Cabreira terá recorrido a um mascarante, a protease, tendo por isso sido suspenso por dois anos. “A utilização de protease para manipulação e viciação de amostras está há muito tempo descrita. O que acontece é que tem sido difícil detectar-se essa substância. Não é uma substância nova e é uma maneira muito ardilosa de viciar uma amostra”, diz Luís Horta, director do LAD.
A 19 de Maio de 2008, a Polícia Judiciária (PJ) e o Conselho Nacional Antidopagem (CNAD) fizeram buscas às casas de vários ciclistas da LA-MSS-Póvoa, tendo sido num controlo urinário realizado nessas buscas que João Cabreira acusou a referida substância.
As amostras realizadas nesse dia foram enviadas para o Laboratório de Madrid e o relatório enviado pelos especialistas espanhóis para Lisboa indicava que poderia haver o uso de uma substância mascarante, tendo as amostras sido enviadas para o laboratório de Colónia, o único onde é possível detectar o uso de proteases, que têm a “capacidade de destruir as proteínas”.
Na Alemanha, “ficou provado que a protease tinha sido utilizada para viciar um controlo de dopagem”, declara Luís Horta.
João Cabreira, que desde as buscas de 19 de Maio foi aquele que maior abertura mostrou para falar à comunicação social, a par de Pedro Cardoso, já prestou declarações à Agência Lusa onde afirma estar inocente. “Estou inocente. Não cometi qualquer acto ilícito, sempre agi de boa-fé, nunca de má-fé, tenho pena que as pessoas não façam o mesmo comigo”.
O campeão nacional já tinha sido suspenso no final da época de 2008 acusado de falhar um controlo anti-doping, tendo em Dezembro sido ilibado e autorizado a voltar á competição.
“É inadmissível. As pessoas vão ter de se responsabilizar na íntegra por aquilo que me estão a fazer” reafirmou o agora ciclista do CC Loulé-Louletano, que esteve no Troféu RTP Algarve e na Volta ao Algarve sem a camisola de campeão nacional por não estar utilizado a usá-la.
“Desconheço esse pó. Nunca ouvi falar, nem nunca o vi na minha vida” diz Cabreira, que questiona ainda como seria possível “alguém meter um pó com o médico do CNAD e toda a gente à nossa volta (durante o controlo antidopagem). É inadmissível, mirabolante”.
João Cabreira mostra-se pronto a ir “onde tiver que ir”, provar a sua inocência e defender o seu bom nome. Mantém também a esperança que o recurso seja rapidamente apreciado para poder estar rapidamente de volta á competição.
Fonte:Ciclismo Digital
Segundo a Agência Lusa, o ciclista João Cabreira terá recorrido a um mascarante, a protease, tendo por isso sido suspenso por dois anos. “A utilização de protease para manipulação e viciação de amostras está há muito tempo descrita. O que acontece é que tem sido difícil detectar-se essa substância. Não é uma substância nova e é uma maneira muito ardilosa de viciar uma amostra”, diz Luís Horta, director do LAD.
A 19 de Maio de 2008, a Polícia Judiciária (PJ) e o Conselho Nacional Antidopagem (CNAD) fizeram buscas às casas de vários ciclistas da LA-MSS-Póvoa, tendo sido num controlo urinário realizado nessas buscas que João Cabreira acusou a referida substância.
As amostras realizadas nesse dia foram enviadas para o Laboratório de Madrid e o relatório enviado pelos especialistas espanhóis para Lisboa indicava que poderia haver o uso de uma substância mascarante, tendo as amostras sido enviadas para o laboratório de Colónia, o único onde é possível detectar o uso de proteases, que têm a “capacidade de destruir as proteínas”.
Na Alemanha, “ficou provado que a protease tinha sido utilizada para viciar um controlo de dopagem”, declara Luís Horta.
João Cabreira, que desde as buscas de 19 de Maio foi aquele que maior abertura mostrou para falar à comunicação social, a par de Pedro Cardoso, já prestou declarações à Agência Lusa onde afirma estar inocente. “Estou inocente. Não cometi qualquer acto ilícito, sempre agi de boa-fé, nunca de má-fé, tenho pena que as pessoas não façam o mesmo comigo”.
O campeão nacional já tinha sido suspenso no final da época de 2008 acusado de falhar um controlo anti-doping, tendo em Dezembro sido ilibado e autorizado a voltar á competição.
“É inadmissível. As pessoas vão ter de se responsabilizar na íntegra por aquilo que me estão a fazer” reafirmou o agora ciclista do CC Loulé-Louletano, que esteve no Troféu RTP Algarve e na Volta ao Algarve sem a camisola de campeão nacional por não estar utilizado a usá-la.
“Desconheço esse pó. Nunca ouvi falar, nem nunca o vi na minha vida” diz Cabreira, que questiona ainda como seria possível “alguém meter um pó com o médico do CNAD e toda a gente à nossa volta (durante o controlo antidopagem). É inadmissível, mirabolante”.
João Cabreira mostra-se pronto a ir “onde tiver que ir”, provar a sua inocência e defender o seu bom nome. Mantém também a esperança que o recurso seja rapidamente apreciado para poder estar rapidamente de volta á competição.
Fonte:Ciclismo Digital