• Olá Guest , participa na discussão sobre o futuro desta comunidade neste tópico.

As voltas do Fogueteiro

duchene

Well-Known Member
Zé, isso é que foi uma internacionalização à maneira. Muitos parabéns!

Estive no início de 2013 em Valência e na pesquisa prévia esbarrei virtualmente com algumas dessas fantásticas estradas por onde pedalaste. Aliás, qualquer uma das estradas do Parque Natural certamente que será um estrondo! A paisagem é magnífica e só fica reforçada por ser contemplada ao longo de asfalto com escasso metro e meio de largura...

Mas, por teres ido lá e não trazeres de volta umas fotografias, merecias castigo! Vê lá se arranjas um telefonezito esperto. Mesmo que não faça chamadas, se fizer fotografias de babar, já será um bom investimento! ;)

Quanto ao esquecimento do espanhol, sabes tão bem como eu que aquilo foi ronha dele. Os tipos são piores que nós!

Um abraço!
 

Armando

New Member
Começo a ficar apoquentado com as tuas prestações!!...estás a subir de forma a olhos vistos.

Realmente faltam as fotos que tanto gostamos de apreciar, mas também é "bonito" imaginar-mos as "coisas" conforme a tua descrição.

Parabéns por mais uma aventura.
 

Marcos200

Member
Fogueteiro,

grande volta, gostei muito de ler. Ainda bem que estas a pedalar novamente com regularidade e com estas voltas maravilhosas.

Abraço
 

fogueteiro

Active Member
Daniel:

Deixa-te mas é de coisas. Mostra o que vales. quanto à máquina, agradeço muito porque de facto dá-me muito jeito.:D:D

Bruso:

Leio com atenção os teu devaneios por terras madeirenses, e podes crer que me aguças ainda mais o apetite de um dia ir aí com a "Jaquina". Esses picos ainda me faltam na caderneta dos cromos. Continua... :D:D:D

André:

Se me confirmas que aquilo foi ronha... então agora é eu fico a gostar mais deles ainda. Quanto ao telefone esperto, já comprei. Nem sei se tira fotos de jeito, nem nada, mas pelo menos já vos deixo de ouvir;);););) Quanto ao jeito... depois falamos e eu dou-te uma dicas de como se faz a coisa.:D:D:D:D:D

Armando:

Mestre Armando, como se diz. Tu estás a gozar comigo. :D:D:D:D Se eu estou a subir de forma que te apoquento, que hei-de eu dizer quanto às tuas performances. Já te disse que um dia quando pedalarmos juntos eu vou ensinar-te o que é andar devagar... acho que não sabes. ;);););)

Marcos200

Vou fazendo o que posso, e como gosto tanto disto fico contente por partilhar
 

fogueteiro

Active Member
Boas pessoal.

Domingo passado foi dia de mais uma volta. Seria pecado mortal perder um dia excelente, no que respeita à meteorologia.

Foi feita a volta do “tripeno”

Hora e local de encontro combinado no dia anterior, lá estávamos prontos em ponto hora. No dia anterior telefonei ao Luís Cabaço e ele disse-me que o encontro seria às 7,15 da manhã. Confesso que estranhei a hora, embora seja habitual as 7,30, mas aceitei com agrado a sugestão (se fosse para trabalhar… pensaria duas ou mais vezes). Fiquei a saber ainda que teríamos uma companhia. Essa companhia já tinha visto um dia, mas nunca tinha andado com ele. Sabia que o homem é um atleta, em perfeita forma, porque pratica muito desporto, sendo o ciclismo um deles. No Sábado tinha pedalado 140kms.



O frio era mais que muito, mas o ânimo era ainda maior. Lá partimos felizes e contentes rumo ao desconhecido… em parte. Há uns tempos atrás andava eu pelo Gmaps, a sonhar, e fui construindo uma voltinha lá para os lados de Góis. Partilhei-a com o Luís e ele disse-me que seria uma volta muito dura, e que deveríamos deixá-la lá mais para a primavera. Mal sabia eu o que ele me preparava.
Perguntei-lhe qual era a ementa. Não é que o rapaz me apresentou na travessa minha ideia, apenas com uma alteração!!!

mapa

Fiquei curioso com o que tínhamos pela frente. Até Góis não houve nada a salientar… apenas o frio. Fazer 10 kms a descer deu para ficar gelado. Não gostei desta parte. Já conhecia bem o percurso. Só não conhecia o que estava para a frente.




Em Góis atravessamos a ponte, lindíssima por sinal, e entramos no mundo desconhecido, por todos.



E começou logo a subir bem, mas logo a coisa abrandou. Foram alguns kms assim, num sobe desce constante, umas vezes mais outras menos distantes do rio Ceira. Estrada muito, muito bonita, encravado entre duas montanhas. O rio ia bem cheio de água, tornando-o ainda mais bonito. Os incontáveis açudes estavam muito bonitos com as águas a passarem por cima.



Com frequência os aglomerados populacionais eram constituídos por casas típicas em xisto, mas infelizmente o cimento também anda muito por lá.



Mas eu ia desconfiado. Eu sabia que a N112 andava lá em cima no topo da montanha e que a queríamos apanhar, mas a estrada teimava a seguir para Leste sem atravessar o rio e começar a subir. Perguntei ao nosso guia se o GPS tinha encravado, mas ele disse que não, e que seria na aldeia do Colmeal que teríamos mudança de sentido. Mas eu sabia que quanto mais nos aproximássemos da encosta mais inclinada e dolorosa seria a ascensão.



Bem mas lá apareceu a tal e desejada ponte… para a outra margem. E agora? Não tínhamos alternativa senão subir. Mas quanto tempo? Com que inclinações? Era tudo uma incógnita…

A inclinação começou logo “apetitosa” e assim se manteve ao longo dos 8,5 kms da subida. Raramente, muito raramente, vi o meu VDO a baixar dos 8%. As diferenças de cadência logo se estabeleceram e cada um subia conforme podia e ao seu ritmo. Penando, sofrendo, gemendo, gritando… nem sei muito bem a palavra escolher, chegamos finalmente ao alto.




Senhores organizadores do Skyroad desafio-vos a incluir este troço no vosso percurso. Seria uma cereja em cima do vosso bolo… acreditem.

Grupo refeito lá seguimos pela N112 que vem da Pampilhosa da Serra. Agora restava apanhar a N2, e descer o que tínhamos subido e subir o que tínhamos descido. Na grande descida de Alvares aproveitei para me deixar ir e tentar recuperar alguma energia.

A minha mente agora estava bem concentrada nas duas maiores dificuldades que me esperava. O alto da Louriceira e os 3 kms de subida até minha casa. Ainda parámos na barragem do Cabril para tirar as últimas fotos, e pela frente tínhamos que subir até Pedrogão Pequeno, local onde nos separaríamos.




Restava-me percorrer os últimos 3 kms em subida com a famosa reta do tratores pelo meio. São apenas 700 metros, em subida e totalmente lineares,com um stand de tratores a meio. Psicologicamente são demolidores, especialmente porque quando lá chego já vou satisfeito.

Foram 126kms rodados e 2572m ac+.

Domingo há mais, mas desta feita pela vaidade... vamos ver.

P.S1: Obrigado aos dois companheiros. Espero poder andar mais vezes na vossa companhia.

P.S.2: Quero públicamente agradecer aos generosos dadores, que me permitiram comprar um telemóvel com câmara, para vos deliciar com estas mágnificas fotos. ;););)Querem mais? Vejam aqui
 

jpacheco

Well-Known Member
Bela volta e belas fotos :D Penso que M543 foi utilizada para o granfondo da Lousã, mas posso estar enganado. Essa subidnha ainda a quero fazer parece-me deliciosa com bom piso, poucos carros e beleza natural...já a tenho nos planos a algum tempo.

Bela volta. muitos parabéns.
 

Armando

New Member
Eh pah, isto agora a "cores" é muito mais divertido!!

Mestre Armando, como se diz. Tu estás a gozar comigo. Se eu estou a subir de forma que te apoquento, que hei-de eu dizer quanto às tuas performances. Já te disse que um dia quando pedalarmos juntos eu vou ensinar-te o que é andar devagar... acho que não sabes.

Nem sabes o quanto eu anseio por esse dia!!

Reune as "tropas" aí para uma voltinha, quando a temperatura estiver mais amena, pois eu não gosto muito do frio.
 

Mendezpt

Member
Armando,

Quando tiveram a pensar em deslocarem-se p/ estes lados digam algo, também gostava de andar por estes lados.

já que pouco ou nada conheço e as passagens devem ser lindas =)
 

fogueteiro

Active Member
Domingo foi dia para conhecer as novas tendências das modas e nada melhor do que ir pedalar para a rota da vaidade, aproveitando um fim-de-semana por terras de Gaia.

Foi muito bom ter visto os modelos novos, que ao vivo tem outro encanto. Foi um regalo para a vista. Eram Cervelos, Pinas, Colnagos, BMC's, etc etc etc etc etc etc.

Tirando isso, nada mais me interessou. Dei meia volta e quando cheguei a casa ouço este comentário: "Já estás em casa?" Eram 11,30...

De resto nada mais tenho a relatar. Foram 75 kms de pura secura ciclistica.

Agora não sei quando poderei saír novamente... Coisas da vida, mais importantes e urgentes que o ciclismo.
 

Armando

New Member
"Já estás em casa?" Eram 11,30...

De resto nada mais tenho a relatar. Foram 75 kms de pura secura ciclistica.


Tenho um amigo que quando corria ciclismo e chegava a casa entre as 13/13.30 horas, a esposa perguntava-lhe logo, então não foste treinar hoje??

Zezito, tanto avião e nem uma foto?
 

fogueteiro

Active Member
Pois Armando... nem uma foto.

O "espertinho" tem dois donos: eu e a minha esposa.

Como sabia que os aviões iam voar alto e a velocidades hipersónicas, nem me ralei em levar o dito. Mas já todos conhecemos as novidades...

Ao que parece tu é que te andas a baldar para os amigos. Tens que fazer créditos?;););)

Como é óbvio estou a brincar. As minhas melhores férias foi com a minha esposa a pedalar durante 15 dias. Anda algures o relato. Aproveita.
 

cabaço

New Member
Boas

Amigo Fogueteiro eu vi logo que tinhas escolhido uma volta sem subidas, já estás farto das serras aqui deste lado ???? eheheheheheheh

Foste agarrados a essas máquinas por isso é acabaste cedo, se fosses comigo demoravas mais tempo... eheheheh

Abraço e boas pedaladas

Luis Cabaço
 

fogueteiro

Active Member
Boas pessoal,

em primeiro lugar desculpem o atraso da escrita, mas de facto o tempo escasseia muito mais, por aqui, do que por lá... entenda-se VN Gaia.

Armando!!! BINGO!!!! Acertaste. Lamento apenas dizer-te que a Mérida anda esgotada e os revendedores não tem data prevista para entrega. Assim.... esquece. ;):D:D:D

Sim andei pelo Montejunto. Era uma daquelas serras que faltava no meu cadastro, e aproveitando um passeio de família, lá para os lados de Torres Vedras e praia de Stª Cruz, não perdi a oportunidade.

Aliás a minha intenção era matar dois coelhos com apenas um tiro, mas o tiro saiu-me pela culatra. Estava nos planos o Montejunto e Serra D'Aire e Candeeiros, mas a estupidez (sobretudo para quem já tem idade para ter juízo... como eu) cobrou a fatura. Saí de Stª Cruz com o percurso bem sabido, e rapidamente comecei a encontrar pessoal "aos magotes". Mas como iam num andamento mais lento fui ultrapassando-os, até que fui ultrapassado por dois colegas que andavam que se fartavam... Os famosos TGVs do Oeste;);).

Não me fiz rogado e toca de me colar neles... mas depressa me apercebi que aquele ritmo não era o meu mas a tal estupidez fez-me ser teimoso. A veradde é que os acompanhei mas o mal estava feito. Subi o Montejunto pelo lado de Vila Verde de Francos, que pelos vistos é a mais fácil... e se tem essa fama aceito-a porque na verdade não é nada de especial. O último troço depois do cruzamento e até ao topo será o mais complicado. Fotos da praxe, olhei o horizonte, que vale a pena ver, decidi seguir, agora para o lado de Alcoentre.

Entrei num troço fantasma da famosa N1 em direção a Rio Maior, para depois daí subir a serra D'Aire e Candeeiros e terminar em Porto de Mós. Mas fui apercebendo que já não ia muito bem, devido ao tal erro que cometi. E lá fui andando e fazendo as minhas contas e concluí que chegaria muito atraso a Porto de Mós e aguardavam-me compromissos com hora marcada.

Desisti do plano e pensei que teria outra possibilidade lá para o dia 21/08, data em que está marcada uma tirada longa e a serra pelo meio.

De qualquer forma esta já ninguém me tira!!!
 

fogueteiro

Active Member
Confesso que estava com medo da volta de hoje. Há 3 semanas que não pegava na "menina", desde a odisseia do Montejunto.

Os planos eram os seguintes: Subir a Serra da Lousã pelo lado da Castanheira de Pêra, Lousã, Miranda do Corvo Figueiró dos Vinhos e Casa. Mas já estava em cima da bicicleta e temi a minha forma para fazer os 130kms previstos e optei por uma volta pela Pampilhosa da Serra, e fazer uma subida que estava pensada há longo tempo.

Cheguei a Oleiros, e a certo altura passou um carro por mim e disse: "Estás atrasado, pá!!!" Pois eu sei que a volta andou por lá ontem, mas eu pertenço a outro campeonato.

Cambas marcou o local de maior inclinação do dia: 19%!! Embora a rampa seja pequena, queimou mais algumas forças.

Ia eu quase a chegar à Pampilhosa e tenho um encontro imediato com outro cicloturista. natural de uma aldeia das redondezas, a sua vida é feito por Lisboa, mas está por cá em férias. Boa companhia, e logo se propôs acompanhar-me até onde pudesse, mesmo ao meu ritmo baixo. Só não lhe desculpo o facto de ainda não conhecer esta "casa", nem ser membro dela;).
E lá fomos em alegre cavaqueira sempre com o mesmo tema. Adivinhem qual! Claro... bicicletas.

Finalmente ele foi noutra direcão e eu segui o meu caminho. Como Já ia sozinho, geri as minhas forças porque ainda tinha umas boas subidas para passar, mas apesar de já ir "maduro" sentia-me animado e as últimas dificuldades foram passadas sem problema.

No final o meu VDO marcava 120kms e 2180m de acumulado positivo. Boa voltinha e não posso negar que fiquei contente por ainda saber fazer destas aventuras e por reparar que a forma, embora esteja muito fraca, ainda ressurge quando é preciso.
 

jpacheco

Well-Known Member
Serra de candeeiros há lá umas pendentes engraçadas ;) belos desafios e como sei o que é tentar acompanhar TGV s dá sempre um valente empeno ;)
 
Top