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Mudança de cassette ou pedaleira para obter demultiplicação mais leve?

edununo

Well-Known Member
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Não encontrei foto do 105 R7000.
Estes são os Ultegra R8000
 

gfrmartins

Well-Known Member
Sim, se estivermos a falar de voltas pelo Gerês, duras, talvez a melhor opção possa ser o pedaleiro compacto. Tadavia, se o desviador lamber uma cassete de 32 dentes, eu testava antes de mudar de pedaleiro!

Mesmo que consiga um 32, para a maioria das pessoas acho que um compacto mesmo com um 32 é o ideal.

Não serão muitos os que aparecem por aqui que esgotem um 50x11 e que seja claramente insuficiente mas que não agradeçam em muito mais ocasiões terem um 50.34 com uma 11.30 ou mesmo a 11.32
 

NULL

Moderador
Staff member
Mesmo que consiga um 32, para a maioria das pessoas acho que um compacto mesmo com um 32 é o ideal.

Não serão muitos os que aparecem por aqui que esgotem um 50x11 e que seja claramente insuficiente mas que não agradeçam em muito mais ocasiões terem um 50.34 com uma 11.30 ou mesmo a 11.32

É possível, eu falo e transmito a minha opinião com base na minha experiência pessoal. Para uma opinião mais assertiva tinha que saber a capacidade e preparação do homem... :oops:
 

gfrmartins

Well-Known Member
É possível, eu falo e transmito a minha opinião com base na minha experiência pessoal. Para uma opinião mais assertiva tinha que saber a capacidade e preparação do homem... :oops:

Sim claro mas quando se indica que quer ter mais desmultiplicação, o tipo de percursos que faz, etc diria que o que precisa é o maior "leveza" nas relações e que o problema não é esgotar as mais pesadas.

Foi só com base nisso que respondi, na minha opinião, para amadores um compacto com uma cassete mais longa normalmente (nem sempre) é melhor opção.

Claro que existem casos em que não, em que esgotam a cassete nas mais pesadas, mas estava a falar em normalmente quem aparece por aqui e o tipo de "treinos" que faz
 

elchocollat

Well-Known Member
Ganhar um pinhão ali no meio?
Não sei se faz sentido, atenção.

Por exemplo eu preferia ter uma 12-28 que 11-25. Perdia o 11 mas ganhava o 28.
Não sei se aqui se aplica uma lógica semelhante:
Numa 11-32 ganhava-se ali uns dentes no meio que podem ser mais úteis do que ter um 11 que pouco uso se pode dar
 

pemartins

Well-Known Member
Tudo é relativo, o treino é o mais importante. No Minho existem muitas subidas e qualquer volta o acumulado vai para os mil d+.
Eu por exemplo uso 50/34 e 11/26, a subir o Mezio à dias foi 34-21 na pior das hipóteses mas se o fosse fazer à meio ano atrás não iria conseguir, são 11km de subida. O estado físico não é sempre o mesmo mas o treino ajuda muito a melhorar em subida com desmultiplicação mais curta.
 

Bruso

Well-Known Member
Em termos de gear ratio mais vale um 32 na cassete que um 34 na frente.
Significa que a relação 36x32 é mais leve que 34x28

Troca lá a cassete e deixa o pedaleiro como está por enquanto.
Vais tu fazer a troca ou vais a uma oficina?
 

joseruivo

Well-Known Member
Se não esgotas o 52x11, troca pedaleiro para 34/50. Cassete 11-28 tem saltos menores do que 11-32. Se ainda assim não for suficiente, então montas cassete 11-32
 

GabKoost

Active Member
Sim claro mas quando se indica que quer ter mais desmultiplicação, o tipo de percursos que faz, etc diria que o que precisa é o maior "leveza" nas relações e que o problema não é esgotar as mais pesadas.

Foi só com base nisso que respondi, na minha opinião, para amadores um compacto com uma cassete mais longa normalmente (nem sempre) é melhor opção.

Claro que existem casos em que não, em que esgotam a cassete nas mais pesadas, mas estava a falar em normalmente quem aparece por aqui e o tipo de "treinos" que faz

Sim, o que pretendo é ter mais leveza na cassete.

Essencialmente venho do BTT e estou habituado a ter maior diferença entre as mudanças. A minha transmissão dá-me o feeling de ter posições redundantes com muito pouca diferença entre si.

Depois, no fim de maiores voltas, as últimas subidas mais puxadas já custam bastante mais do que gostaria porque queimei muitos fósforos em cadências pesadas de mais.

Quanto às mais pesadas, é me totalmente irrelevante para já. Nem tenho peso que chegue para embalar tanto nem coragem/técnica para tal. O que gosto mesmo de fazer é subir. Talvez daqui mas um ou dois anos já tenha arcaboiço para outras aventuras!

Para já acho que vou ir para uma 50/34 com 11/32. Assim já não me poderei queixar de mais nada se não do meu estado físico a melhorar!
 

Pires

Well-Known Member
Vou-te deixar uma dica de quem já passou pelo mesmo... Começa a meter mais rotação nas pernas e menos força e vais ver que afinal o problema não é só da cassete! Puxa mais pelo coração e alivia mais nas pernas. Eu tenho 52-36 e 11-32, muito raramente vou ao 32 porque já aprendi a andar de bicicleta (e também não há aqui paredes de kms sem fim), contigo irá acontecer o mesmo certamente, é algo que no início tens de ir a pensar em rodar mais as pernas, mas com o passar do tempo o teu corpo habitua-se.
Têm falado que depois perdes velocidade de ponta, o que é verdade, e é feedback valioso de quem já tem experiência e muitos kms, há uns tempos fui pegar na minha bicicleta velhinha para lhe tirar o pó e o pedaleiro é 50, ia a rolar em modo hamster para acompanhar o pessoal :p
 

DMA

Well-Known Member
Pires o problema é que por aqui (Minho, Alto Minho) há muitas subidas em que não há hipótese de meter cadência.
Imagina: subidas em que um gajo de menos de 70kg, vai a meter quase 300W e vai abaixo das 60 RPM ... isso com um 34x28 . Numa volta longa em que passes em vários sítios com essa tipologia, estás literalmente fdido :D
Logo há situações em que realmente há que pensar se realmente não dá para adaptar a transmissão as nossas necessidades.

Para mim este é daqueles assuntos em que não há respostas "certas". Porque um fulano faz uma volta dura, com um 52/36 + 11-28 "tranquilo"; e o fulano que vai ao lado, faz exactamente a mesma volta com um 50/34 + 11-30 e vai a rogar pragas.

Depende se o atleta é ou não um masher, da sua experiência, do seu peso, do seu FTP, da sua Endurance, da sua fase em termos de forma física, dos parceiros de volta, se há ou não paragens durante a volta, tamanho das voltas, altimetria das mesmas (e tipologia da altimetria). Infelizmente é daquelas coisas que irá mais por tentativa e erro do próprio; que terá que testar no terreno.

Eu para algumas voltas não me importava de ter um 48/32 + 11-30

Ficam alguns racios:

34 + 28 » 1,21
34 + 30 » 1,13
34 + 32 » 1,06

36 + 28 » 1,29
36 + 30 » 1,20
36 + 32 » 1,13

50 + 11 » 4,55
52 + 11 » 4,73
 

DMA

Well-Known Member
Dá para ver que um 36 + 32 já dá uma desmultiplicação simpática. Basicamente a mesma dum 34 + 30
Relembrar que provavelmente será necessário trocar corrente (estão a ser adicionados 4 dentes). E ver a questão do desviador. No final das contas pode não ficar assim tão barato vs a troca de crank.
 

DMA

Well-Known Member
Eu vou-te ser sincero, muitos membros aqui no fórum recomendam pedaleiro compacto. Se fores um climber man, até concordo... se és um tipo que gosta de rolar forte, se gostas de picardias a descer e a rolar com os amigos e fores tipo alk-rounder, não recomendo pedaleiro compacto. Eu tenho 52/36 e por vezes o 52x11não chega.

Assim do tipo ... descer do topo das Cerdeirinhas para Braga :D
 

NULL

Moderador
Staff member
Assim do tipo ... descer do topo das Cerdeirinhas para Braga :D

Nem mais! É um dos sítios!

Mas a última vez que me aconteceu foi a descer da Portela do Vade para a Barca... a parte final anda nos -2%/-3% e aquilo parecia uma corrida! :D Era a render à vez e tudo à morte! Pior, era só cavalos! O único com prato 50 (Quintas) ficou logo na primeira aceleração! Lollll Quando o Mingos passava pela frente aquilo esticava de uma maneira... :eek::D
 

Pires

Well-Known Member
Pires o problema é que por aqui (Minho, Alto Minho) há muitas subidas em que não há hipótese de meter cadência.
Imagina: subidas em que um gajo de menos de 70kg, vai a meter quase 300W e vai abaixo das 60 RPM ... isso com um 34x28 . Numa volta longa em que passes em vários sítios com essa tipologia, estás literalmente fdido :D
Logo há situações em que realmente há que pensar se realmente não dá para adaptar a transmissão as nossas necessidades.

Para mim este é daqueles assuntos em que não há respostas "certas". Porque um fulano faz uma volta dura, com um 52/36 + 11-28 "tranquilo"; e o fulano que vai ao lado, faz exactamente a mesma volta com um 50/34 + 11-30 e vai a rogar pragas.

Depende se o atleta é ou não um masher, da sua experiência, do seu peso, do seu FTP, da sua Endurance, da sua fase em termos de forma física, dos parceiros de volta, se há ou não paragens durante a volta, tamanho das voltas, altimetria das mesmas (e tipologia da altimetria). Infelizmente é daquelas coisas que irá mais por tentativa e erro do próprio; que terá que testar no terreno.

Eu para algumas voltas não me importava de ter um 48/32 + 11-30

Ficam alguns racios:

34 + 28 » 1,21
34 + 30 » 1,13
34 + 32 » 1,06

36 + 28 » 1,29
36 + 30 » 1,20
36 + 32 » 1,13

50 + 11 » 4,55
52 + 11 » 4,73
Concordo!
O meu ponto de vista ia também no sentido de que não devia "sacrificar" a pedaleira, principalmente havendo agora cassetes 11-34.
Pegando nesse teu raciocínio e no 48/32 + 11-30, a mais leve desse é 32+30 > 1.07
Num 52/36 + 11-34, a mais leve 36-34 > 1.06.

Neste exemplo não sacrificas em subida, nem em velocidade de ponta.
Apouco disse que tinha 11-32 mas tenho é 11-34 :p
Cheguei a ter 2 cassetes para ir trocando, mas habituei-me a esta e tem ficado.
 

DMA

Well-Known Member
Eu não digo que não trocaria o crank . Tudo depende do objectivo final e dos múltiplos factores que referi anteriormente.
Para decidir tinha que ter mais dados. Aliás poderiam haver cenários em que trocaria o crank.
Por exemplo para ti, ponderando tudo chegaste a conclusão que era útil a cassete 11-34. Eu por exemplo nunca passaria da 11-32 por não gostar do escalonamento da 11-34. Não é qualquer tipo de crítica. São apenas gostos ou diria até diferentes necessidades. Por isso mesmo é que há material tão diversificado; por existirem necessidades e gostos tão diferentes e díspares.
Por isso é que as vezes é difícil responder com propriedade a este tipo de dúvidas.
 

DMA

Well-Known Member
Nem mais! É um dos sítios!

Mas a última vez que me aconteceu foi a descer da Portela do Vade para a Barca... a parte final anda nos -2%/-3% e aquilo parecia uma corrida! :D Era a render à vez e tudo à morte! Pior, era só cavalos! O único com prato 50 (Quintas) ficou logo na primeira aceleração! Lollll Quando o Mingos passava pela frente aquilo esticava de uma maneira... :eek::D

Também com o Mingos metido ao barulho do que é que estavas à espera? :p
Mas isso é um cenário bastante específico e que muita gente não irá encontrar. Mas é claro que para outras pessoas já será importante até porque por exemplo raramente façam voltas com mais de 1500m de acumulado e sem grandes paredes. Aí a pessoa até pode pensar numa 53/39
Falei na descida das Cerdeirinhas porque da última vez que passei por lá também fazia falta um bocadinho mais de desmultiplicação...
 
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