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VAM e dados de potência "dos pros"

Bruno Silva

Active Member
Apesar de ser pouco fiável, precisamente por todas essas variáveis incontroláveis, não deixa de ser uma abordagem interessante!
Um pouco à maneira do Zwift (somente com os sensores de cadencia e velocidade), que em situações ideais produz um pm "virtual" (como tu lhe chamaste e bem!) com todas as limitações que poderão vir da análise dessas variáveis.
 

CarlosBerg

New Member
É verdade que está fórmula não tem em conta muitas variáveis que se traduz num maior ou menor aumento de potência (vento, pressão atmosférica, temperatura ambiente, altitude, atrito de pneu, aerodinâmica, resistência da transmissão, etc..), isto serve simplesmente para achar uma valor de potência “virtual”, com todos os erros associados a isso, para se ter potência exacta, compra-se um potenciómetro que serve para isso mesmo, medir potência no pedal, no crank, no cubo, onde for, com os erros mínimos (1%-5%), mas também os tem!

Em relação ao Strava muito dos segmentos por vezes são criados por GPS (telemóvel) sem barómetro com altimétrica duvidosa, os valores de VAM e Potência apresentados tem esse erro associado.

VAM foi um termo criado por Prof. Ferrari e consistia avaliar os atletas, VAM é um parâmetro usado no ciclismo como uma medida de aptidão e velocidade, óptimo avaliador de desempenho para trepadores. Ferrari afirmou que o VAM subia exponencialmente a medida que a inclinação aumentava.

Um ciclista com 64kg 5% = 1180m/h; 10% = 1400m/h; 13% = 1675m/h

As condições ambientais (por exemplo, atrito, resistência ao ar) têm menor efeito nas inclinações mais íngremes (absorvem menos potência), uma vez que as velocidades são mais baixas nas encostas mais íngremes.

A Expressão de Ferrari
Potência relativa (Watts / kg) = VAM (metros / hora) / (Factor de inclinação * 100)
Factor de inclinação = 2 + (% inclinação/ 10)
Potência relativa (Watts / kg) * peso do ciclista (Kg) = Potência (Watts)

Tirando as minhas conclusões, sobre isto, acho que para inclinações abaixo de 5% pendente média os valores tem um erro maior.

Potência (Watts) = (( 20 + ((peso do ciclista - 50) * 0,4)) * VAM / 100)

Para calcular pendentes 6% = Potência (Watts) * -4%; pendentes 7% = Potência (Watts) * -8%;… pendentes 10% = Potência (Watts) * -20%....

As subidas aqui da zona rondam entre (4% a 6%), No meu caso tenho os seguintes valores 5%: 600m/h=200w; 700m/h=230w; 800m/h=260w; 900m/h=290w, tento andar sempre 800m/h> eu <900m/h.
Utilizar VAM(30s) e % inclinação, calculo de potência “virtual”.
 

MigC77

Well-Known Member
Mas nessa fórmula não te entram variáveis como o vento, pressão atmosférica, atrito de pneu, etc... o que causa uma aproximação sem a mínima fiabilidade. O único interesse que poderia ter seria ter uma "noção" em termos de análise de volta mas isso já o Strava faz sozinho!

Além de que não é só o peso do ciclista que conta!

Pressão atmosférica???? LOL

Explica lá, se fores capaz, a influência da pressão atmosférica no cálculo da potência… O teu power meter tem um sensor de pressão atmosférica? Qual é a influência da pressão atmosférica nos strain gauges dos power meters? Não mates a cabeça… eu adianto-te a resposta… é desprezível!

Já agora para tua informação sabes para que é que utilizada a pressão atmosférica? É utilizada pelos dispositivos da Garmin para calcular a altimetria.

Oooops por acaso a “fórmula” que o CarlosBerg referia até utiliza a pressão atmosférica uma vez que é um dos dados usados pelos Garmin para calcular a velocidade vertical!

My 2cents
 

David Raquel

Well-Known Member
Essa perseguiçãozinha contínua aos meus post's por parte do user Micc77 só demonstra um ressabiamento tal que me leva a concluir que a carapuça lhe serviu na perfeição no post que deu origem a esta IRA para comigo.

Não para o referido user, pois é dono da verdade, mas para todos os outros e a propósito da pressão atmosférica como variável influenciável em dados de power, aconselho a leitura:

http://www.cyclingnews.com/news/air-pressure-and-track-skills-will-be-vital-for-wiggins-hour-record/

Aliás, será por ser um elemento tão desprezível que vários candidatos ao Record da Hora tenham feito questão de fazer a sua prova no México, em altitude?? Hmm...........................

Para finalizar, respondendo ao referido user, o meu powermeter não tem nenhum sensor de pressão atmosférica pois, uma vez que mede o power, não é influenciável por factores externos. Ou vai-me dizer que o atrito dos pneus ou o vento não têm influência? Tanto quanto sei, o meu power meter também não tem nenhum sensor que os meça............

Fiquemos por aqui e esta foi a última resposta que lhe dei neste ou em qualquer outro tópico, é ridículo........
 

MigC77

Well-Known Member
Essa perseguiçãozinha contínua aos meus post's por parte do user Micc77 só demonstra um ressabiamento tal que me leva a concluir que a carapuça lhe serviu na perfeição no post que deu origem a esta IRA para comigo.

Não para o referido user, pois é dono da verdade, mas para todos os outros e a propósito da pressão atmosférica como variável influenciável em dados de power, aconselho a leitura:

http://www.cyclingnews.com/news/air-pressure-and-track-skills-will-be-vital-for-wiggins-hour-record/

Aliás, será por ser um elemento tão desprezível que vários candidatos ao Record da Hora tenham feito questão de fazer a sua prova no México, em altitude?? Hmm...........................

Para finalizar, respondendo ao referido user, o meu powermeter não tem nenhum sensor de pressão atmosférica pois, uma vez que mede o power, não é influenciável por factores externos. Ou vai-me dizer que o atrito dos pneus ou o vento não têm influência? Tanto quanto sei, o meu power meter também não tem nenhum sensor que os meça............

Fiquemos por aqui e esta foi a última resposta que lhe dei neste ou em qualquer outro tópico, é ridículo........

David, não é nenhuma perseguição… com o devido respeito tenho mais com o que me preocupar! ;) Agora já deves ter percebido que quando se escrevem “disparates” eu costumo intervir. Tu é que lamentavelmente não esqueces o ocorrido. Mas vamos lá falar do assunto do tópico…

Em altitude o ar é mais rarefeito e portanto a pressão atmosférica é menor. Isto tem influencia em termos aerodinâmicos, uma vez que o atrito é menor. Isso faz com que seja necessário produzir menos potência para manter determinada velocidade.

Por outro lado tens que ter em conta que em condições de menor pressão atmosférica o oxigénio também é mais rarefeito e isso terá influencia no desempenho do atleta.

Mas vamos lá colocar as coisas de forma correcta…

Uma coisa é o input que o power meter recebe para calcular os Watts. E isso na maioria dos power meter é medido através da deformação do strain gauge. Que como é sabido pode ser influenciado por variações de temperatura ambiente.

Outra coisa são as N variáveis que influenciam a velocidade a que nos deslocamos. Como dizes e bem, a pressão dos pneus, vento, etc… Vão criar forças de atrito que vão fazer com que se perca velocidade. E isto implica que por exemplo para manter determinada velocidade seja necessário desenvolver mais potência num dia com vento de frente do que num dia sem vento (ou com vento nas costas). Por isso é que um ciclista com uma melhor postura aerodinâmica consegue deslocar-se a mais velocidade desenvolvendo menos potência ou se quiseres ver desta forma: para a mesma potência, em igualdade de condições, um ciclista com uma melhor postura aerodinâmica será mais veloz.

Espero que tenhas entendido a diferença e tenhas aprendido qualquer coisa. De futuro se não quiseres responder não respondas. Eu continuarei a agir da mesma forma que sempre agi, sejas tu ou outro qualquer. Lamento decepcionar-te mas não ocupas nenhum lugar especial nem para bem nem para mal. :)
 

DMA

Well-Known Member
Fonix a mim o que me mete impressão são este tipo de esticões no meio duma subida como o Blockhaus:

Intense effort with 5km to go
- Time: 6’34’’.
- Speed: 17.6km/h.
- Power: 441W.
- 1min peak: 561W.

A malta acha que é meter um ritmo sempre igual a x Watts e seguir por ali acima. O problema é que a subida e os adversários obrigam a estas oscilações que são o crlh ... os gajos metem a poker face e parece que não se passa nada. Mas deve doer como tudo sacar estes andamentos.
 

DMA

Well-Known Member
Artigo engraçado sobre o Dombrowski.

Entrou na Volta à Romandia com 130 de CTL e acaba o Giro nos 190's
Acaba o Giro com mais de 250 de ATL

Não admira que haja alturas da época em que andam todos "queimados" ...

180-PMC-text.jpg
 

DMA

Well-Known Member
Há ali dias com mais de 400 de TSS e com o TSB a afundar para a gama entre menos 50 e menos 75
 

DMA

Well-Known Member
Para se ter noção da brutalidade que foi a etapa do Finestre:

"Most of Dombrowski’s peak power numbers on the stage came on the first climb of the day; the Colle del Lys. Dombrowski did 366w, 5.63w/kg over the 40 minutes it took for him to complete the 20km climb. Within this period, he also did a 10-minute effort of 411w, 6.32w/kg on the lower slopes. Keep in mind this was all in the opening 45km of the stage, before they even hit the biggest mountains of the day.
The bottom of the Colle delle Finestre saw a ferocious pace set by Team Sky, the now-familiar harbinger of a big Froome attack. To stay in contact with the leading group, Dombrowski had to ride at 400w, 6.15w/kg in the opening 10 minutes of the climb"

Tudo isto na 3ª semana ...
A etapa foi concluída com um NP de 321W durante 5h55' !!
 

qwerAC

Well-Known Member
Alguém viu a publicação do contador no instagram? Em 20 minutos, faz 458 watts com 61.6.kg. Uau, não admira que limpasse todos os TT que fossem acidentados/montanhosos
 

NULL

Moderador
Staff member
Alguém viu a publicação do contador no instagram? Em 20 minutos, faz 458 watts com 61.6.kg. Uau, não admira que limpasse todos os TT que fossem acidentados/montanhosos

Isso foi publicado aqui no fórum pelo @Wawando noutro tópico qualquer...

Uma brutalidade!
 
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